Céu: morada de Deus e pátria dos santos.
Hebreus 12: 23; Gálatas 4: 26; Filipenses 3: 20
“… à universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”;
“Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós”;
“Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo”.
Falar sobre o Céu, sem a menor sombra de dúvida, é algo que nós, os salvos, o fazemos pela fé. É impossível, para qualquer pessoa, falar claramente como será a nossa rotina diária naquele lugar. Cremos convictos de que será tal como a Bíblia diz – “E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é a sua lâmpada.” Biblicamente o Céu é um espaço físico real (tal qual uma cidade). O Céu (nossa futura habitação) não é a expansão do universo; não é isso que os nossos olhos contemplam acima de nossa cabeça, antes é um lugar que nos faz irradiar de alegria quando pensamos que nossa entrada nele está muito próxima.
Para entrar no Céu, nosso Deus estabeleceu um (e único) critério – Sua infinita graça por meio da expiação de Jesus Cristo. Homem algum tem, em si mesmo, capacidade de adquirir ou merecer o Céu, isso só é possível pela graça de Deus. NINGUÉM MERECE o CÉU!
A expiação de Jesus na cruz é um convite aberto a toda humanidade para ir morar no Céu, entretanto, ter conhecimento deste convite não nos torna, automaticamente, um cidadão do Céu. Para se tornar um cidadão do Céu, aquele que ‘abraçou’ o convite da cruz, deve passar pelo processo lapidador do Espírito Santo a fim de agradar Aquele “que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Nossa rotina neste mundo (com todas as agruras e males) é um estágio com objetivo de nos preparar para o serviço eterno. Nosso anseio pelo Céu nos faz deixar todas as ansiedades de lado e contemplar o glorioso propósito de Deus em todas as coisas.
Como dissemos acima, a realidade do Céu, a ressurreição dos mortos e a restauração ao original de toda criação é algo que está muito além da nossa compreensão. Todas as palavras que foram inspiradas aos escritores da Bíblia Sagrada, não tiveram a intenção (ao serem escritas) de satisfazer a curiosidade humana, mas somente, e tão somente, de revelar Deus. Nossa preocupação atual não é a de ‘desvendar mistérios’ sobre o que nos está reservado na eternidade, mas em como viver neste mundo a fim de não perdermos o caminho que nos conduz para lá.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo com comentários do Pr. Antônio Gilberto.