A prática da murmuração e a morte espiritual.
I Coríntios 10: 10
“E não murmureis, como também alguns deles murmuraram e pereceram pelo destruidor.”
Como dissemos em artigos anteriores, geralmente alguns estudiosos da Palavra de Deus enfatizam mais o significado literal dos termos gregos e hebraicos do que os princípios divinos neles impressos. O comportamento murmurador dos israelitas nos passado, por um lado nos servir de exemplo a não ser praticado e por outro lado evidência que o nosso Deus não suportará para sempre os que não andam em obediência à sua voz. Isto é, os relatos bíblicos nem sempre estão enfatizando o comportamento humano, mas antes, dando evidência de que nosso Deus é santo.
O foco do ensino deste trimestre é o de conscientizar as pessoas de que a passagem pela ‘porta estreita’ não é garantia de salvação. As lições estão dispostas numa ordem que nos facilita compreender que em nossa jornada para o Céu há muitos perigos que colocam em risco nossa chegada lá. Podemos perecer pelo caminho, sem salvação, assim como toda uma geração de israelitas que saiu do Egito para possuir a terra prometida, não chegou nela. O risco de morrermos (espiritualmente) antes de entrar no Céu é muito grande. O ‘vigiar e orar’ é para o crente que está na sua jornada para o Céu. Assim, se há advertência é porque sem duvida há perigos.
A Bíblia nos mostra que o povo de Israel experimentou os milagres de Deus, mas quando foram colocados em prova no deserto falharam de modo trágico. Quanto mais experiências temos com o Senhor, consequentemente, mais cautelosos nos tornamos, pois, se fizermos uma avaliação da nossa jornada cristã até o dia de hoje, perceberemos que em nenhum momento estivemos totalmente livres das tentações e de possíveis fracassos. Na história da peregrinação dos israelitas no deserto, apenas Josué e Calebe (da geração deles) é que entraram na terra prometida, todos os outros israelitas com vinte anos de idade ou mais que foram salvos do Egito morreram durante o tempo em que Israel ficou vagando pelo deserto.
Atualmente é bem provável que alguns crentes pensem: ‘Mas o que isso tem a ver comigo?’ Paulo, na carta que escreveu aos Coríntios, mostra que nós somos culpados dos mesmos pecados que os israelitas haviam cometido. Dentre outros pecados, ainda pesa o de sermos (alguns crentes) murmuradores. Assim como a nação de Israel, desafiava a Deus em tomar uma atitude, o murmurador desafia a Deus com suas criticas infundáveis. Esquece-se de que para todo pecado tem consequências sérias e devem ser julgados por Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal.
– Comentário Bíblico Expositivo do Novo Testamento, Warren W. Wiersbe