Confessando as nossas transgressões ao Senhor.
Salmos 32: 5
“Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.”
A doutrina do pecado é um dos ensinos fundamentais para o crescimento (espiritual) do crente. O ensino bíblico nos apresenta duplo aspecto a respeito do pecado: por um lado tomamos consciência da depravação abissal da humanidade e, por outro lado a sobrepujante glória de Deus. A essência do pecado está sobre cada aspecto da humanidade. Enquanto não está consumado, o pecado é um inimigo que seduz, contudo, quando gerado em nós, compele-nos ao mal, como parte de nossa natureza caída. Nesta vida, o pecado é intimamente conhecido, ainda que permaneça estranho e misterioso. Promete a liberdade, mas escraviza, produzindo desejos que não podem ser satisfeitos. Compreender o pecado nos ajuda no conhecimento de Deus.
Todos os personagens da Bíblia (com exceção de Jesus) eram pecadores, ainda que nos relatos bíblicos não tenha nada que indique algum ato pecaminoso, ainda assim eram pecadores por causa da natureza humana. Davi declarou que foi concebido em pecado (não por causa da besteira que andam pregando por aí que ele era um bastardo – quanta ignorância!), mas que seu pecado remontava à forma como foi concebido. Paulo ao escrever para os crentes de Roma disse que o pecado, embora morto, estava nele desde o princípio. Na carta escrita aos Efésios ele disse que categoricamente todos somos ‘por natureza filhos da ira’.
Sendo assim a corrupção é reconhecida na Bíblia e, posto que a Bíblia ensina estarem corrompidos os adultos e que cada um produz o seu igual, os seres humanos forçosamente produzem filhos corruptos. A natureza corrupta produzindo filhos corruptos é a melhor explicação da universalidade do pecado. Então, ainda que alguns de nós não pratiquem nenhum ato pecaminoso, todavia, devemos confessar que somos pecadores por causa da nossa natureza corrompida. Podemos até não ‘pecar’, mas o pecado habita em nós.
Pecado não é como um crime que prescreve com o passar do tempo. O ato, em si mesmo, de confessar os pecados não nos isenta de responder pelas consequências do ato. Na lei civil o criminoso ao confessar seu crime (em alguns casos) tem a sua penalidade amenizada, porém, quanto ao pecado não é assim que se resolve a situação. Pecado, além de confessado tem que promover no pecador arrependimento para que o sentimento de culpa seja encoberto. Culpa nós temos! Mas quando somos pecadores confessos e arrependidos, o poder que há no precioso sangue de Jesus, que foi vertido na cruz, impede nosso Deus de nos ver como de fato somos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Hamartiologia, Examinais as Escrituras – Universidade da Bíblia