O propósito de ser como Jesus.
Romanos 8: 29; I João 3: 2
“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas …, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos”.
Desenvolver uma consciência de santidade nos crentes, às vezes, é muito mais difícil do que, simplesmente colocar diante deles uma lista de proibições. É muito mais fácil proibirmos as pessoas de praticarem certas coisas do que tentar inculcar nelas a consciência de que algumas práticas não se coadunam com as doutrinas bíblicas. O ensino sobre santidade está neste contexto, porque as pessoas só vão buscar viver em santificação quando adquirem a consciência. Proibir isso ou aquilo não é o caminho mais adequado a ser percorrido até o Céu.
Quando o crente desenvolve a consciência de santidade, ele entende que a necessidade de santificar-se não tem como objetivo torná-lo melhor do que as outras pessoas (melhor do que os outros não seremos nunca, não neste mundo, mas temos que ser diferentes), mas a santificação nos aproxima mais de Deus e, estar mais próximos de Deus é o melhor lugar para se viver. Aliás, quando estamos mais próximos de Deus, somos capazes de vencer muitas batalhas – “Sujeitai-vos, pois, a Deus; resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai o coração.”
Nossa proximidade com Deus indica que somos semelhantes a Ele. Ou, na melhor das hipóteses, indica o quanto estamos nos tornando semelhantes e, essa semelhança não quer dizer que estamos nos tornando ‘deusinhos’ (isso é doutrina de demônio), mas que, naquilo que se aplica em estarmos separados do pecado, seremos ‘santos’ como nosso Deus o é e exige que os seus filhos também sejam.
É isso que muitos crentes precisam entender. A necessidade da santificação não é uma forma de me identificar com minha religião. A santificação não é o cumprimento das exigências das igrejas (nas mais variadas denominações) com seus costumes e tradições de cunho estritamente religioso. A santificação não é um diploma de ‘bom caráter’ para se exibir na sociedade. A santificação é uma necessidade que o crente buscar diariamente para cumprir o que é exigido por Deus – “Esforçai-vos para viver em paz com todas as pessoas e em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (KJA)”.
João, em sua carta, não está exigindo uma perfeição impecável dos crentes, pois ele reconhece as limitações humanas a que ele próprio está sujeito. O que ele está ensinando é que, diferentemente dos incrédulos, os crentes devem buscar viver de uma maneira santa, de acordo com a Palavra de Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo King James Atualizada
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.