Passar a eternidade tem a ver com uma escolha.
Mateus 25: 46; João 5: 29
“E irão estes (os ímpios) para o tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna.”
“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.”
É muito comum ouvirmos alguns incrédulos dizerem que não acreditam que Deus vai mandar as pessoas para o inferno. De fato, elas estão certas em não acreditarem nisso. Realmente Deus não vai mandar ninguém para o inferno, são as pessoas que estão indo com as ‘próprias pernas’, ou seja, quem escolhe o destino eterno no qual deseja estar é o próprio ser humano. O que nosso Deus faz é nos advertir solenemente através de Sua Palavra que, independente do quanto as pessoas acreditam ou não, há somente dois destinos preparados para a humanidade – ou se vai para um ou para outro, se não for o Céu é o inferno ou vice-versa.
Provavelmente, muitos cristãos quando se fazem a interpretação superficial do texto de João (5:29), subentendem (pela literalidade do texto) que nossas obras é que vão ‘pesar’ no Juízo Final – ‘fizeram o bem… fizeram o mal’. Porém, o texto bíblico, em si, não trata disto. Aliás, toda a Bíblia (como já foi dito antes) nos transmite princípios morais e espirituais que devem ser usados como padrão pelas pessoas. Bíblia não é um livro de regras apenas. Ela não dita (dentro do aspecto literal somente) o que as pessoas podem ou não fazer, mas, muito melhor que isso, ela nos ensina a compreender qual a verdadeira motivação que deve conduzir nosso comportamento. Ou seja, a questão não se limita a apenas fazer ou deixar de fazer, mas estar conscientes do que nos motiva a obedecer.
A Bíblia Sagrada (na sua característica de livro de princípios morais e espirituais) deve ser o ‘prumo’ de todas as pessoas. Ela e tão somente ela é suficientemente capaz de revelar o quanto estamos aprumados ou não. Nenhum outro livro sobre a face da Terra, mesmo que tenha sido escrito por uma pessoa honesta e religiosa, não pode ser usado como aferidor de nossa conduta diante de Deus.
Quando nos referimos à Bíblia Sagrada como sendo a Palavra Revelada de Deus para os homens, sobre hipótese alguma estamos dizendo que ela está revelando que Deus existe. Não é esse tipo de revelação que ela nos traz. A Bíblia Sagrada nos revela quem Deus é (Sua natureza e divindade) e o que Ele exige dos que desejam se relacionar com Ele através de Jesus Cristo. Exigências que não são satisfeitas apenas com a observação do que está escrito literalmente, mas pela motivação com que obedecemos (por exemplo: o que deve nos motivar a obedecer aos mandamentos não é o medo de ir para o inferno, mas o amor a Deus).
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
-Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.