A esperança cristã como âncora da alma.
Atos dos Apóstolos 27: 29; Hebreus 6: 18-19
“E, temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.”
“Pelo que, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento, para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta”.
Nos grandes centros urbanos ninguém que deseja ir de um lugar para o outro e que seja necessário fazer uso dos transportes coletivos espera o momento de embarque fora do ponto estabelecido pelos órgãos que administram o tráfego da cidade. E, nos grandes centros urbanos os cidadãos estão conscientes de que o embarque e o desembarque só podem ser feito em pontos estabelecidos. A convicção das pessoas é de que naquele ponto de ônibus, elas vão conseguir o transporte apropriado para chegarem ao destino desejado.
Assim como no transporte coletivo urbano existem ônibus ou vans especificas para o destino que desejamos (ainda que vários ônibus ou vans passem pelo nosso destino, entretanto, sempre existe um que vai nos deixar exatamente no nosso destino), a nossa jornada para o Céu é semelhante. Muitos dos caminhos que são apresentados garantem que no final o destino é mesmo, mas os verdadeiros fiéis sabem que há somente um caminho que conduz a vida eterna com Deus.
A leitura bíblica de hoje tem por fim nos deixar cada vez mais convictos da nossa fé. Nestas últimas décadas, nós cristãos evangélicos, estamos sendo bombardeados de todos os lados por inúmeras filosofias e conceitos religiosos que dissimuladamente estão minando nossa fé e, se não estivermos convencidos, de fato, do que somos iremos sucumbir.
O versículo de Atos dos Apóstolos narra uma situação que Paulo viveu em um navio quando foi mandado para Itália. O ensino bíblico diz respeito a permanecermos ancorados nas doutrinas bíblicas, independente do que a realidade ao nosso redor nos diga que é o fim. Nossa vida como crentes deve ser como um navio ancorado e meio a uma tempestade no mar. O vento forte (falsas doutrinas, filosofias humanas, conceitos, tradições) podem nos sacudir ao ponto de parecer que iremos naufragar na fé, mas se permanecermos ancorados nas doutrinas bíblicas, certamente resistiremos e seremos salvos – “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.”
Nossa âncora não está posta nos homens que Deus usou no decorrer da história, mas no que eles escreveram inspirados pelo Espírito Santo para ensino nosso – “Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança”. Assim, nossa fé não está em Paulo e, muito menos, no autor da carta aos Hebreus, mas naquilo que Deus, por obra do Seu Espírito, inspirou a eles que escrevessem. Nossa segurança (âncora) está somente em Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.
