A Nova Jerusalém, a cidade que descerá do Céu.
Apocalipse 3: 12
“A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome.”
Sem dúvidas, o livro Apocalipse foi escrito para consolar e fortalecer aos mártires cristãos de todas as épocas. O fato de que todos os crentes estarão e habitarão na Nova Jerusalém, talvez seja a promessa e o consolo finais deste livro. A própria morte será extinta, e os santos, ainda que tenham sido mortos violentamente às mãos de homens ímpios e desvairados, triunfarão finalmente. Quão grande será o triunfo dos santos!
A Nova Jerusalém está adornada com a santidade de Deus; também está adornada com a natureza divina, pelo que é digna de ser a Noiva de Cristo; e está adornada com toda a plenitude de Deus, participando de seus atributos – “… e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus”. A própria cidade está adornada, o que exige que seus habitantes também estejam adornados – “… Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro… E não entrará nela coisa alguma que contamine e cometa abominação e mentira, mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.”
Independente das interpretações (simbólicas ou literais) que se tem sobre as dimensões da Nova Jerusalém – “E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais”, o princípio bíblico aqui observado é que no Céu os padrões determinados são exigências do próprio Deus, o Arquiteto Divino.
A glória da Nova Jerusalém será a presença de Deus e do Cordeiro. Enquanto que nesta vida buscamos essa presença por vários meios e, todos os quais são imperfeitos e parcialmente inadequados. Buscamos a Deus em oração, na meditação sobre Cristo, no estudo da Palavra, na busca pelos dons do Espírito Santo e no cultivo da santidade. E, sem dúvidas, chegaremos a certo nível de santidade aqui, e nessa manifestação da presença de Deus ficamos conhecendo parte de sua glória. Mas na vida futura todas essas limitações serão removidas.
Por isso, a cidade não deve ser compreendida somente como um símbolo dos redimidos, porque pode ser vista como algo distinto deles, pois assim como o Rei (Cristo) e os redimidos possuem, literalmente, substância em corpos glorificados, a cidade também é uma realidade na qual estamos ancorados. Além disso, os novos céus e a nova terra são, evidentemente, tão reais quanto os velhos, e isto também equivale para a Nova Jerusalém. As descrições de tamanho e outros aspectos da cidade também sugerem isso.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 4