Um contexto de anarquia e infidelidade do povo hebreu.

Juízes 2: 17-19
 “Porém tampouco ouviram aos juízes; antes, se prostituíram após outros deuses e encurvaram-se a eles; depressa se desviaram do caminho por onde andaram seus pais ouvindo os mandamentos do SENHOR; mas eles não fizeram assim. E, quando o SENHOR lhes levantava juízes, o SENHOR era com o juiz e os livrava da mão dos seus inimigos… Porém sucedia que, falecendo o juiz, tornavam e se corrompiam mais do que seus pais, andando após outros deuses, servindo-os e encurvando-se a eles; nada deixavam das suas obras, nem do seu duro caminho.“

A falta de ‘memória’ é o que leva um povo à decadência moral e espiritual. E, talvez, a falta de memória não seja o fator principal, mas a rapidez com que esquecemos as coisas passadas – memória curta. As lembranças do passado servem como combustível para nos impulsionar a tomar as atitudes certas nos momentos de crise, seja na vida secular ou na esfera espiritual.

A história do povo hebreu narrada na Bíblia mostra como eles eram inconstantes na fidelidade a Deus. Uma geração era fiel e obediente e a geração seguinte virava as costas para Deus. Este ciclo de declínio e renovação espiritual, na vida da nação israelita, começou com a morte da geração que conquistara a terra prometida e o surgimento da geração seguinte. O panorama histórico do livro de Juízes gira em torno dos seguintes fatos: primeiro, a nova geração desvia-se do voto de fidelidade de seus pais e deixa de andar em comunhão pessoal com o Senhor; segundo, esse pecado leva a nova geração a conformar-se com os modos de vida e os valores da cultura em derredor, o que resulta em apostasia geral.

Não podemos culpar a próxima geração se, por ventura, não forem fiéis a Deus como somos. Se isso acontecer, a culpa (ou parte dela) é nossa, pois não estamos conscientizando-a da necessidade de serem fiéis a Deus. A segunda geração dos israelitas que ocuparam a terra prometida não só esqueceram do que Deus havia dito a seus pais, como também se esqueceram dos grandes feitos de Josué. Se tivessem se lembrado de Josué, os israelitas teriam reconhecido seus ‘discursos de despedida’ para o povo de Israel.

Em sua ultima mensagem, Josué enfatizou a aliança que Deus havia feito com Israel e a responsabilidade que eles tinham de cumpri-la. Quando nos esquecemos da Palavra de Deus, corremos o risco de abandonar o Deus da Palavra, o que explica por que Israel se voltou para a adoração desprezível e cruel de Baal. Por isso, a condenação divina cai sobre Israel em forma de opressão e escravidão, da parte de seus inimigos.

Os israelitas, sofrendo com a opressão do inimigo, clamam a Deus, em meio a suas aflições e se arrependem da apostasia, Deus, então levanta um líder cheio do poder do Espírito, como libertador para livrar os israelitas da escravidão e conduzir a nação de volta a Deus.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.