"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A situação do rico diante do princípio da Palavra de Deus.

Mateus 6: 19; I Timóteo 6: 17; Tiago 5: 5
 “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
 “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos”.
 “(Os ricos) Deliciosamente, vivestes sobre a terra, e vos deleitastes, e cevastes o vosso coração, como num dia de matança.

Devemos ser extremamente cautelosos quando falarmos sobre a condição financeira dos que possuem riquezas. Deus jamais proibiu alguém de ter dinheiro, aliás, riquezas (financeiramente falando) e bens materiais sempre adornaram as histórias de alguns ilustres personagens da Bíblia e que eram fiéis a Deus. O princípio bíblico acerca do dinheiro é o de não colocarmos nossa confiança nele. Tanto no Antigo, bem como no Novo Testamento vemos muitos homens e mulheres servindo a Deus com suas riquezas. Como sempre dizemos, o dinheiro é para nos servir, e não o contrário.

Embora a Bíblia não diz com muita clareza sobre a condição financeira de Elimeleque quando saiu de Belém, todavia, por uma declaração de Noemi – “Parti destas terras com as mãos cheias, e o SENHOR me traz de volta de mãos vazias… (KJA)”, podemos interpretar que eles não eram demasiadamente pobres. Para uma família peregrinar por terras estrangeiras e arrumar casamento para dois filhos, sem dúvida alguma possuía algum recurso financeiro. E, provavelmente, por isso, Elimeleque decidiu confiar na sua ‘conta bancária’ desprezando o cuidado de Deus para com seus filhos.

Em todos os relatos bíblicos onde a necessidade de recursos financeiros era evidente para o bem-estar de todo o povo, Deus sempre agiu, operando de maneira que os recursos chegassem até o povo de maneira honesta, de forma legal. Ninguém precisou lançar mão de subterfúgios escusos (jogos de azar; rifas; loterias; ‘tigrinhos’; mega sena; etc.). Em todas as situações (nos relatos bíblicos) nosso Deus satisfez as necessidades do povo (no aspecto econômico), provendo muito mais do que lhes era necessário.

Exemplo disto foi quando o povo estava para sair do Egito. A Bíblia nos diz que o Senhor mandou o povo pedir aos egípcios o que lhes seria necessário para a peregrinação no deserto – “Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos de prata, e vasos de ouro, e vestes. E o SENHOR deu graça ao povo em os olhos dos egípcios, e estes emprestavam-lhes, e eles despojavam os egípcios.” Não precisaram roubar nem tomar à força, Deus moveu o coração dos egípcios a fim de entregarem tudo os que lhes foi pedido sem nenhum receio ou pesar.

O princípio bíblico naquilo que está relacionado a bens materiais é o de estarmos conscientes de que tudo o que ‘temos’ ou somos é para ser útil na expansão do Reino de Deus neste mundo.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo NAA CPAD

Compartilhar

Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.