A liderança masculina na família pressupõe atitude, amor e honra.
Gênesis 2: 24; Efésios 5; 25-27; I Pedro 3: 7
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”
“Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.”
“Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.”
O casamento, ‘a priori’, serve como base legal e legítima para a satisfação dos desejos sexuais, ficando assim proscrita a imoralidade. Ele é bom por si mesmo, como meio de unir as energias vitais, de natureza física e espiritual de duas pessoas, o que pode ser benéfico para ambas. Evidentemente que o ensino bíblico não aponta estritamente para esse fim, mas acima disto, o casamento provê companhia. A formação psíquica de homem e mulher é constituída de tal modo que um como o outro são emocionalmente incompletos, por isso mesmo, precisando da ajuda suplementar do outro. O homem é dominante e positivo; a mulher é dependente e negativa. Assim sendo, homem e mulher se complementam mutuamente.
Quando há harmonia no casal, ambas as pessoas são beneficiadas como seres humanos, passando a desfrutar de melhor saúde física, com menor acúmulo de tensões, com melhor estabilidade mental e com melhor saúde psíquica. Além disso, o companheirismo entre homem e mulher pode ser espiritual, podendo um ajudar o outro na direção do Senhor.
Paulo não concordava com os filósofos ascetas, os quais asseveravam que o matrimônio é um mal, a despeito de ser um mal necessário. Igualmente, o casamento tem a função natural de propagar a raça humana, o que é algo necessário, além das funções de satisfazer necessidades físicas, biológicas e psíquicas. Paulo, até concordava com os ascetas no sentido de que a falta de moderação, em qualquer coisa, é um mal, sem importar se estamos considerando a fome pelos alimentos, pela fama, pelo prestígio, pelas posses materiais, etc. Assim, pois, o excesso, até mesmo nas relações matrimoniais dos casados, pode ser um fator destrutivo para o espírito, bem como prejudicial para o corpo.
O casamento deve fazer parte da expressão cristã, e não algo separado da mesma, e certamente não algo que seja capaz de impedir essa expressão. Está provado que o casal cristão (homem e mulher héteros), de algum forma trocam energias vitais necessárias e imprescindíveis um ao outro. Mas dificilmente isso pode acontecer quando um dos cônjuges não é convertido à fé cristã. O matrimônio cristão deve ser tido como santo, dirigido pelo amor. Da parte das esposas requer-se a reverência a seus maridos. O casamento nunca aparece no Novo Testamento meramente como um contrato secular. Antes, é uma união espiritual.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 4
A paz do Senhor pastor
Como eu faço para explicar que o homem é dominante e positivo e a mulher é dependente e negativa?
A parte do dominante e dependente tá tranquilo mas a parte do positivo e negativa eu tô tendo dificuldade
Desde já muito obrigado
Deus continue te abençoe
Graça e Paz, meu querido irmão.
Não sei em que sentido o irmão quer aplicar esses termos ‘positivo e negativo’ para o homem e mulher. Se for no sentido de fazer alusão a uma tensão elétirca é simples – um sem o outro não tem a capacidade de produzir (no caso da tensão elétrica) carga elétrica para alimentar aparelhos elétricos.
Esses termos podem ser aplicados para expor que homem e mulher se completam. Não é o que cada um possa ser de forma independente, mas o que cada um cooperando com o outro, possa (juntos) contribuir para a preservação da vida.
Espero ter ajudado de alguma forma.
Deus te abençoe.