O compromisso de Deus com o povo de Israel.
Ezequiel 16: 8
“E, passando eu por ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a ourela do meu manto e cobri a tua nudez; e dei-te juramento e entrei em concerto contigo, diz o Senhor JEOVÁ, e tu ficaste sendo minha.”
Jerusalém, como escolhida por Deus, recebeu dEle bênçãos e dádivas. Sob seus cuidados, ela cresceu até à plena maturidade, e o Senhor a embelezou e a reivindicou para Si mesmo. Depois do casamento, a fama dela percorreu o mundo antigo (especialmente durante os reinados de Davi e de Salomão). Este capítulo (16) é o mais longo do livro do profeta Ezequiel, nele está traçada a história espiritual dos judeus desde o ‘nascimento’ (quando Deus chamou Abrão), faz um relato do ‘casamento’ (a aliança de Deus com o povo), até a prostituição espiritual e as trágicas consequências – ruína e exílio.
O Senhor se dirige à cidade, mas o objetivo é despertar toda a nação israelita da desastrosa condição espiritual em que estavam vivendo. Israel é descrito aqui como um filho indesejado, exposto, abandonado e deixado a morrer, mas depois resgatado pelo Senhor e, por fim, transformando-se na ‘esposa’. Muitos judeus tinham extremo orgulho de sua herança e chamavam os gentios de ‘cães’, mas o Senhor fez com que eles se lembrassem de que eram descendentes dos amorreus e dos heteus – “E Canaã gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, e ao jebuseu, e ao amorreu, e ao girgaseu…” e de que sua grande cidade de Jerusalém já havia sido habitada pelos jebuseus.
Na narrativa do capítulo 16 de Ezequiel, Deus comparou Jerusalém com um recém-nascido cujos pais não lhe deram o tratamento humano que todo bebê merece. Eles não cortaram o cordão umbilical, não lavaram a criança, não esfregaram sua pele com sal, nem mesmo a enrolaram em panos para protegê-la e manter seus membros aprumados. Sem piedade ou compaixão, eles a jogaram fora, em campo aberto, e a expuseram as forças da natureza.
O Senhor passou, viu o ‘bebê indefeso’, teve piedade dele e o salvou. Pelo poder de Sua palavra, Ele lhe deu vida, e isso foi totalmente um ato da graça divina. Entre outras palavras, Deus estava dizendo – “Lembre-se de quem você era quando o encontrei e do que fiz por você!”
Enfim, de início, Jerusalém não tinha nenhum dote natural que lhe desse o direito de ser a cidade escolhida de Deus. Mas Deus a enalteceu com amor, cuidou dela, e fez dela uma cidade de beleza e esplendor. Ela, porém, foi ingrata com o marido, tornou-se infiel e começou a adulterar. Por causa da sua prostituição, ela receberia pena de morte.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Wiersbe.
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo NAA-CPAD
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
