"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O contexto do Livro de Ester remonta ao Cativeiro Babilônico.

Jeremias 25: 11; 29: 10-14
 “E toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto, e estas nações servirão ao rei da Babilônia setenta anos.
 “Porque assim diz o SENHOR: Certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar.  Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós… Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis… E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos cativos, e congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR...”

O cativeiro babilônico se refere a um período da história dos judeus que começou no ano de 597 A.C., quando foi deportado o primeiro grande grupo de judeus, juntamente com seu rei, Jeoiaquim, para Babilônia, por determinação de Nabucodonosor. Esse período terminou em 538 A.C., quando Ciro, vencedor persa da Babilônia, baixou um decreto concedendo aos judeus o direito de retornarem a Jerusalém a reconstruírem o templo. No período entre essas duas datas, tiveram lugar diversas outras deportações, entre as quais aquela após a destruição do templo, em 587 A.C.

As fontes informativas diferem no tocante ao número de judeus que foram exilados, conforme se vê mediante a comparação dos trechos de II Reis 24:14,16 e Jeremias 52:28-30. O certo, porém, é que pelo menos vinte mil judeus foram deportados. Os judeus, chegados a Babilônia, desfrutaram de condições relativamente favoráveis. O solo ali era mais fértil que o da Judéia, e os agricultores judeus facilmente podiam cultivá-lo. Alguns deles conseguiram enriquecer. Muitos tornaram-se tão bem-sucedidos na Babilônia que recusaram-se a retornar à Palestina, quando Ciro lhes permitiu o retomo.

Cerca de quarenta e dois mil judeus retomaram à Judéia, em 538 A.C. E aqueles que permaneceram na Babilônia, formaram o núcleo de uma comunidade que, séculos mais tarde, tomou-se um importante centro da erudição e das tradições judaicas.

Tanto o cativeiro assírio quanto o babilônico haviam sido preditos pelos profetas do Antigo Testamento. O juízo divino sobrevêm aos desobedientes e interrompe, se não mesmo destrói, tudo quanto estiver sendo feito de positivo. Todavia, o juízo divino sempre é corretivo, e não apenas punitivo. A apostasia pode ser revertida pelo julgamento divino; e, com frequência, Deus pode fazer coisas boas através do juízo divino, que não podem ser realizadas de outra maneira qualquer.

O cativeiro babilônico demonstrou a soberania de Deus e também o Seu interesse pelo Seu povo. A universalidade de Deus foi demonstrada, porquanto ficou provado que Ele trata com todas as nações, e não apenas com Israel. Além disso, os judeus exilados levaram o judaísmo a lugares que, doutra sorte, só teriam sido atingidos dentro de muitos séculos.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 1 (Extraído e adaptado)

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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