A rainha escolhida foi a judia Ester.

Ester 2: 16-17
 “Assim, foi levada Ester ao rei Assuero, à casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado. E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça e a fez rainha em lugar de Vasti.”

Os propósitos de Deus não são manifestos de imediato, por isso a nossa caminhada como crentes neste mundo deve estar sempre fundamentada na confiança e fé de que Ele sabe como e quando agir. No livro de Ester nós vemos essa evidência na vida de Mardoqueu e na vida de Ester. No império medo-persa, duas pessoas aparentemente sem nenhuma expressão social, econômica ou cultural, sobem ao ‘palco’ como parte de uma geração de exilados (segunda ou terceira) para serem instrumentos imprescindíveis para o cumprimento dos propósitos divinos. Conquanto Ciro tenha decretado a liberdade dos judeus para retornarem à sua pátria, muitos deles já tinham ‘criado raízes’ no exílio e, preferiram permanecer nos lugares por onde estavam espalhados.

Dentro deste contexto Ester e Mardoqueu, figuras importantes no reino da Pérsia, foram instrumentos importantíssimos para o agir de Deus na história dos judeus exilados. A ação providencial de Deus, em primeiro lugar, foi em colocar Mardoqueu numa posição privilegiada dentro do reino, onde ele podia obter ‘notícias fresquinhas’ acerca das coisas que estavam acontecendo. Foi por causa desta posição privilegiada que ele descobriu uma trama de morte que dois empregados do rei estavam armando contra o próprio rei.

Em segundo lugar, Deus agiu providencialmente na vida de Ester a fim de que ela alcançasse graça aos olhos do rei na escolha da nova rainha. Ninguém, em todo o reino da Pérsia, poderia prevê que os acontecimentos iriam se desenrolar como está escrito. Tanto Mardoqueu quanto Ester não tiveram suas posições elevadas para satisfação do próprio ego. O propósito de Deus era a preservação do Seu povo.

O tempo entre a deposição de Vasti e a escolha de Ester com rainha, segundo alguns estudiosos, foi o de aproximadamente três anos e meio. A ordem de Assuero para encontrar a substituta para Vasti não pode ser vista como um concurso onde as moças do reino se inscreveram para participar. Não é isso! Todas as donzelas do reino estavam sendo alistadas para fazerem parte do harém do rei. Independente de quem fosse escolhida, as outras permaneceriam no harém. Não poderiam voltar para suas casas.

Após um ano de preparativos, chegou, então, o grande dia de cada jovem comparecer diante do rei. Elas podiam usar todos os recursos que tinham, como por exemplo: ornamentos, jóias e roupas, para impressionar o rei, mas Ester se destacou tão somente por causa da sua beleza natural. Não levou consigo nada além daquilo que estava designado que levasse. Muito provavelmente, muitas moças se apresentaram antes de Ester e muitas outras depois dela e, sem a menor sombra de dúvidas, todas as moças deviam ser do mesmo nível de beleza de Ester. Todavia, o caminho de Ester estava ‘pavimentado’ pela soberana providência de Deus.

As honras que o rei concedeu a Ester foram além da simples escolha de uma nova rainha, além disto, a coroação de Ester foi celebrada solenemente com uma grande festa por todo o reino.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.