Hamã provavelmente era um amalequita, um povo inimigo de Israel.
Êxodo 17: 8-13
“Então, veio Amaleque e pelejou contra Israel em Refidim… E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão e Hur subiram ao cume do outeiro… E, assim, Josué desfez a Amaleque e a seu povo a fio de espada.”
Está evidente em todas as páginas da Bíblia que nossa inimizade deve ser em relação ao pecado e não às pessoas. Por não termos pleno conhecimento dos propósitos de Deus para com as pessoas (o que sabemos é que Ele deseja salvar a todos), devemos reprovar e desprezar as atitudes delas, mas não necessariamente as pessoas em si. Na Bíblia nós encontramos casos em que alguns povos foram declarados inimigos do povo de Deus, contudo houve salvação para algumas pessoas que pertenciam a esses povos, como por exemplo, Rute. O interessante sobre inimizade (na esfera humana) é que, na grande maioria dos casos, ela é construída sobre fundamentos fúteis.
Amaleque era filho de Elifaz, com sua concubina Timna; neto de Esaú – “Os filhos de Elifaz: Temã, e Omar, e Zefi, e Gaetã, e Quenaz, e Timna, e Amaleque”, era edomita e o primeiro entre o povo que ficou conhecido como amalequita. Estes os inimigos perpétuos de Israel, que passou grande parte de sua história em duros combates com eles. Originalmente, ocuparam a região do Neguebe e Sinai, mas tempos depois se uniram aos midianitas, para lutar contra o povo de Deus.
Uma das tarefas iniciais dos israelitas, ao entrar na terra de Canaã, era a de expulsar os amalequitas, embora pareça que parte desse povo permaneceu ali. As palavras memoráveis de Êxodo 17.14 – “Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro e relata-o aos ouvidos de Josué: que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque de debaixo dos céus”, mais tarde pareciam vazias, quando uma vez após outra o povo de Israel era derrotado diante do poder superior e das táticas agressivas dos amalequitas.
A razão para as derrotas que os israelitas sofriam nas mãos dos amalequitas é explicada como consequência da desobediência de Israel. Serve como um lembrete de que as promessas de Deus não estão lá para instilar complacência, mas, pelo contrário, o propósito delas é o de motivar a ação. É possível que alguém se desqualifique para receber as bênçãos do Senhor, quando os limites da aliança e da comunhão são flagrantemente desrespeitados.
Os amalequitas tornaram-se o epítome do perigo que envolve o mundo, para o povo de Deus. A falha em destruir os inimigos do Senhor, apesar de eloquentemente justificada, desagradou a Deus. O conforto, contudo, é que o Senhor também edificará sua Igreja, como prometeu, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Quem é quem na Bíblia Sagrada,