Presumir-se digno de honra reflete a soberba e o orgulho.
Provérbios 16: 18-19
“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos do que repartir o despojo com os soberbos”.
O orgulho é um espírito de vaidade, em que um de seus componentes é a dependência de si mesmo; a autoconfiança. O orgulho e a arrogância são pecados associados à vaidade e levam à destruição. O orgulho é enganador – “Quanto à tua terribilidade, a arrogância do teu coração te enganou. Tu, que habitas nas cavernas das rochas, que ocupas as alturas dos outeiros, ainda que eleves o teu ninho como a águia, de lá te derribarei, diz o SENHOR” e impede uma atitude humilde para com Deus e o próximo. Deus se opõe aos soberbos, mas dá graça e honra aos humildes.
O orgulho é um pecado; é abominável diante de Deus; é uma expressão de justiça própria; procede de privilégios religiosos – “Naquele dia, não te envergonharás de nenhuma das tuas obras, com que te rebelaste contra mim; porque então tirarei do meio de ti os que exultam na sua soberba, e tu nunca mais te ensoberbecerás no meu monte santo”; vem de um conhecimento não-santificado; procede da inexperiência; origina-se na possessão de poder e autoridade; é contaminador; endurece a mente; serve de obstáculo às operações de Deus; é uma atitude comum da humanidade, em sua hostilidade contra Deus.
O orgulho é mais facilmente reconhecido do que definido. O orgulho é incessantemente egoísta, uma pessoa orgulhosa perde, então, qualquer equilíbrio que possa surgir de um reconhecimento de sua posição com relação a Deus ou com relação a habilidade e valor dos outros. Visto que a verdadeira natureza do homem é compreendida principalmente por sua dependência e contingência para com Deus e encontra cumprimento e enriquecimento em relação ao homem, segue que o orgulho é uma atitude auto-isolante e independente que exclui o homem de seus relacionamentos necessários e perverte sua verdadeira humanidade.
O orgulho é considerado um traço do caráter pelo qual um indivíduo compara-se com outros para sua própria satisfação. O orgulho não é compreendido a menos que seja visto que o desprezo pelos outros não permite qualquer comparação ou competição. E uma perversidade da natureza, indiferente a outras opiniões, valores e virtudes dos outros.
No Novo Testamento encontramos três palavras gregas que caracterizam o orgulho. A primeira delas ‘alazoneia’ fala do comportamento do homem que ignora a soberania de Deus, que tenta controlar a sua vida atual e modelar o seu próprio futuro. A segunda palavra ‘hyperephania’ descreve o homem que exalta a si próprio acima dos outros, não através de atos exteriores, mas com uma atitude interior do coração, que ergue um altar a si próprio em seu íntimo onde realiza o seu próprio culto. A terceira palavra grega ‘hybris’ representa o orgulho que faz o homem agir com violenta e arrojada insolência contra Deus e os homens.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
– Referências:
-Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 5