Honrar os que são dignos de honra agrada a Deus.
I Pedro 2: 17; I Tessalonicenses 5: 12-13
“Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei”.
“E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós”.
Deus ordena que o crente obedeça ao estado, porque este, como instituição, é ordenado e estabelecido por Deus. Deus instituiu o governo porque, neste mundo caído, precisamos de leis para nos proteger do caos e da desordem como consequências naturais do pecado. O governo humano, assim como tudo mais na vida, está sujeito à lei de Deus. ‘Está sujeito’, neste caso, não significa que se cumprirá expressamente a vontade de Deus, mas que na desobediência será julgado e punido dentro dos critérios divinos.
Deus estabeleceu o estado para ser um agente da justiça, para refrear o mal mediante o castigo do malfeitor e a proteção dos elementos bons da sociedade – “Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem”. Sendo assim, o crente, que hipoteticamente deve ser uma pessoa de boa índole e caráter, não tem o que temer diante das más escolhas que a sociedade faz quando elege seus governantes. Estamos, como crentes, conscientes de que, honesta ou fraudulentamente, os que estão governando, o fazem por permissão de Deus.
Paulo, escrevendo aos crentes de Tessalônica, descreve o governo, tal qual ele deve ser. Quando os que governam deixam de exercer a sua devida função, eles já não são vistos mais como que ordenados por Deus, nem estão cumprindo com o Seu propósito. Quando, por exemplo, o estado exige algo contrário à Palavra de Deus, o crente deve obedecer a Deus, mais do que aos homens. É dever de todos os crentes orarem em favor das autoridades legalmente constituídas.
Quando Pedro disse a seus leitores que eles deveriam se submeter às autoridades civis, estava se referindo ao Império Romano sob o comando de Nero, um tirano notoriamente cruel. Obviamente, Pedro não estava ordenando que os crentes comprometessem sua consciência; como havia dito anos antes ao sumo sacerdote – “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens“. Mas na maioria dos aspectos da vida cotidiana, era possível e desejável que os crentes vivessem de acordo com a lei de seu país. Hoje, alguns crentes vivem livres enquanto outros vivem sob governos repressivos. Todos são exortados a cooperar com o governo até onde a consciência o permitir. Devemos fazê-lo “pelo Senhor’’ — de forma que suas Boas Novas e seu povo sejam respeitados. Se formos perseguidos, isto deve acontecer por obedecermos a Deus, não por desobedecermos às leis morais ou civis.
Alguns crentes (assim como eu) acreditam que o Estado é tão corrupto, que o melhor é envolver-se o mínimo possível com ele.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo NAA – CPAD