A “síndrome de imperador” de Hamã revela o egocentrismo mascarado no ser humano.

Ester 6: 7-9
 “Pelo que disse Hamã ao rei: Quanto ao homem de cuja honra o rei se agrada, traga a veste real de que o rei se costuma vestir, monte também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça; e entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes do rei, dos maiores senhores, e vistam dele aquele homem de cuja honra se agrada; e levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada!”

A Síndrome do Imperador, conforme o comentarista da lição citou como título da leitura diária, é um transtorno comportamental que se caracteriza pela arrogância, falta de empatia, manipulação e desejo de controlar as outras pessoas. Geralmente, essa síndrome se manifesta em crianças que são superprotegidas e mimadas em excesso, não tendo limites e regras claras em sua educação. Os sintomas incluem dificuldade em lidar com frustrações, agressividade, desrespeito às autoridades e dificuldade em estabelecer relacionamentos saudáveis. As causas desse transtorno podem estar relacionadas à falta de limites e disciplina na criação dos pais, bem como à superproteção excessiva. As consequências da Síndrome do Imperador podem ser graves, afetando o desenvolvimento emocional e social da criança, além de dificultar sua adaptação à vida em sociedade.

É interessante tomar conhecimento do (provável) tipo de personalidade de alguns homens e mulheres citados na Bíblia. Às vezes pensamos que alguns transtornos de personalidade são problemas dos tempos modernos, mas, como podemos ver, esse tipo de problema existe desde os tempos mais remotos, o que faltava era uma identificação mais detalhada do problema. Enxergar em Hamã um distúrbio de personalidade e identificá-lo como Síndrome o Imperador é algo muito interessante.

Estudos revelam que a Síndrome do Imperador é um fenômeno psicológico que ocorre quando uma pessoa em posição de autoridade se comporta de maneira autoritária e arrogante, exigindo tratamento especial e demonstrando falta de empatia pelos outros. Com pessoas que revelam esse tipo de personalidade é essencial manter a compostura e a calma. Respeito e educação são fundamentais para estabelecer uma relação saudável com os que exercem algum tipo de liderança.

Diante desta característica de Hamã, muito provavelmente ele não era arrogante somente com Mardoqueu. Com Mardoqueu a situação se intensificava por causa da sua etnia. Mardoqueu, sem duvida alguma evitou confrontos diretos com Hamã e buscava soluções pacíficas para eventuais conflitos. Até onde foi possível, Mardoqueu usou de diplomacia para lidar com Hamã de maneira eficaz e respeitosa.

O que Hamã exigia para si era uma ‘reverência’ da qual não era de direito. Uma coisa é a pessoa ter honra, outra totalmente diferente e inapropriada é a pessoa exigir que seja honrada.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Síndrome do Imperador: Sintomas, Causas, Consequências – Maestrovirtuale.com