"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O decreto do rei Assuero não podia ser revogado.

Ester 8: 7-8
 “Então, disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforcaram numa forca, porquanto quisera pôr as mãos sobre os judeus. Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar”.

A lei entre os persas era de que um decreto estabelecido pelo rei não podia ser revogado nem pelo próprio rei. Uma vez feito o mandato, ainda que fosse injusto, seria cumprido na integra do texto sem nenhum impedimento legal. A ordem para a execução de todos os judeus de todas as províncias da Persa tinha sido expedida e ninguém podia anular ou invalidar esta ordem. A tragédia era iminente. Nem mesmo todo amor que Assuero nutria por Ester dava ao rei poder para anular o que ele havia determinado por influência de Hamã. Revogar não podia, mas o rei criou um novo decreto a fim de fazer resistência ao primeiro.

O costume dos persas em não revogar, sobre nenhum pretexto, uma lei estabelecida, nos leva a pensar nos atributos do nosso Deus, mais precisamente nas palavras proferidas por Ele. Como Ele diz de si mesmo na Bíblia Sagrada – “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?”, assim, tudo quanto Ele diz não se revoga. Ele decretou que a alma que pecasse, essa morreria porque isso é o salário do pecado, e isso não está revogado, continua prevalecendo.

O que Ele fez para que as pessoas pudessem escapar deste decreto foi estabelecer outro decreto – “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito”. Assim como aos judeus foi concedida (pelo segundo decreto de Assuero) a oportunidade de fazerem resistência ao que estava determinado sobre eles, nós pelo decreto divino do “justo pelos injustos” temos a oportunidade de nos livrar daquilo que estava determinado sobre nós – a morte espiritual.

Nos dois decretos que foram determinados na história de Ester, nós lemos que o rei tirou seu anel e entregou para a pessoa que estava ‘redigindo’ o texto do decreto, ou seja, havia da parte do rei total consentimento/ permissão no que se estava determinando. Ao fazermos alusão aos decretos divinos, nosso Deus também age assim – deu permissão a Satanás de ceifar a vida do homem pecador e, para não anular este decreto (porque Ele não mente e nem se arrepende) deu autoridade a Jesus para, pelo Seu sacrifício na cruz, poupar o homem daquele destino.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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