Essa é a lei dos Medos e dos Persas que remonta ao rei Assuero.
Daniel 6: 8,15
“Agora, pois, ó rei, confirma o edito e assina a escritura, para que não seja mudada, conforme a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar… Então, aqueles homens foram juntos ao rei e disseram ao rei: Sabe, ó rei, que é uma lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o rei determine, se pode mudar”.
Raras são as exceções de pessoas que, no auge da fama, desprezam os bajuladores. O bajulador – indivíduo que bajula – é tido como um aproveitador e oportunista, pois utiliza de falsos sentimentos para conquistar os seus objetivos. Por esta razão, o termo “bajular” é considerado pejorativo. É importante ressaltar que o comportamento de bajulação não é necessariamente genuíno. O bajulador muitas vezes não possui verdadeiro respeito ou admiração pela pessoa que está bajulando, mas está disposto a fazer qualquer coisa para obter vantagens pessoais.
A cada leitura do livro de Ester algo novo se apresenta. À medida que vamos examinando minuciosamente os fatos e ‘mergulhando’ na história (não fantasiando a trama, mas olhando atenciosamente para o que está escrito e como está escrito) percebemos detalhes importantíssimos para melhor compreendermos os fatos. E, dentro deste contexto, nenhuma outra conclusão podemos ter do caráter de Hamã em relação a Assuero. Hamã era um bajulador e Assuero gostava disso.
As pessoas que gostam de ser bajuladas, às vezes tomam atitudes precipitadas que causarão grandes transtornos na vida alheia. No início do capítulo três de Ester, a primeira frase é: “Depois destas coisas…”, sem duvida alguma ‘estas coisas’ se referem ao que está relatado no final do capítulo dois. Podemos concluir (ainda que, na esfera da especulação) que foi Hamã quem conduziu as investigações para chegar aos conspiradores denunciados por Mardoqueu. Embora Ester tenha citado o nome Mardoqueu como o que fez a denúncia; embora tenha sido feito o registro nos livros do rei, entretanto, pelo o que Assuero fez a Hamã (exaltou-o acima de todos os outros príncipes), isso nos sugere que Hamã tomou para si as honras do grande feito.
No caso de Daniel (texto sugerido para comentário), sem dúvida, se existe algo digno de louvor é o fato de ter um caráter tão impecável a ponto de não poder ser acusado de mal algum, só encontraram nele a possibilidade de ser incriminado por sua fé. Seria impossível os oficiais conspiradores tentarem Daniel a fazer algo ilegal, mas podiam procurar transformar suas práticas religiosas numa contravenção. Daniel não escondia o fato de que orava em sua casa três vezes ao dia com as janelas abertas na direção de Jerusalém, e seus inimigos sabiam disso. Se o rei tornasse ilegal a oração a outros deuses, era garantido que Daniel acabaria na cova dos leões!
Mais uma vez vemos os bajuladores em ação. Desta vez são os oficiais de Dario incentivando-o a tornar-se não apenas líder supremo, mas também o único deus por um mês inteiro. Os administradores foram astutos em sua trama e na forma como a apresentaram. Sabiam que Dario desejava unificar o reino.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.