"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O estabelecimento da Festa de Purim, uma festa comemorativa de livramento.

Ester 9: 20-28
 “E Mardoqueu escreveu essas coisas e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe, ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos… e que estes dias seriam lembrados e guardados geração após geração, família, província e cidade, e que estes dias de Purim se celebrariam entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua semente”.

A festa do Purim sempre foi popular entre os judeus. No décimo terceiro dia de Adar é observado o jejum, chamado o Jejum de Ester. Nessa noite, a sinagoga é frequentada e o livro de Ester é lido no culto vespertino. Quando o nome de Hamã é pronunciado, a congregação diz, em uníssono – ‘Seja apagado seu nome’. A participação dos jovens se dá por meio de chocalhos e matracas do Purim. O leitor público recita os nomes dos filhos de Hamã, num fôlego só, para dar a idéia de que eles foram enforcados juntos.

Na manhã seguinte (o décimo quarto de Adar) a congregação reúne-se novamente, na  sinagoga, para concluir o serviço religioso formal. O restante do dia é dedicado à felicidade e ao regozijo. Vários hinos foram compostos para oculto público, e também peças, dramas e recitações. O tema da festa foi ensaiado muitas vezes nos séculos de perseguição na era antiga e moderna. Um aspecto proeminente da festa é enviar comida e presentes para os pobres. Assim, a observância do Purim através dos séculos argumenta fortemente em favor da historicidade dos eventos registrados no livro de Ester.

Geralmente nós temos memória curta quando se trata da fidelidade de Deus. Para ajudar nesse aspecto, o autor do livro de Ester escreveu estes acontecimentos e promoveu um feriado anual para comemorar os dias históricos do Purim. Os judeus ainda hoje celebram o Purim. As celebrações de jejum, gratidão e troca de presentes são maneiras importantes de os judeus recordarem atos específicos de Deus. Nos dias atuais o Natal e a Páscoa nos ajudam a lembrar o nascimento e a ressurreição de Jesus Cristo. Não podemos permitir que a celebração ou a troca de presentes esconda o verdadeiro significado desses grandes acontecimentos. Os judeus estabeleceram a Festa do Purim para lembrarem aos seus filhos, ano após ano, que Deus havia salvado Israel da destruição.

Mas uma nova geração pode facilmente surgir e não reconhecer as bênçãos pelas quais os que a antecederam lutaram e se sacrificaram para conseguir. No período dos macabeus a festa foi chamada ‘dia de Mordecai’. O Talmude ordena aos que celebram a festa que bebam até não conseguirem distinguir entre ‘Amaldiçoado seja Hamã’ e ‘Abençoado seja Mordecai.’

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia Bíblica Merril C. Tenney, vol. 4

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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