Tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus.
I Coríntios 10: 31
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”.
Nossas ações devem ser motivadas pelo amor a Deus, de forma que tudo que façamos seja para sua glória. Devemos manter isso como principio de direção, nos perguntando a todo tempo se nossas ações estão glorificando a Deus. O critério de Paulo para todas as suas ações não era o que ele gostava mais e sim o que era melhor para os que estavam ao seu redor. Geralmente as pessoas tendem a agir dentro destes três aspectos: primeiro, são insensíveis e fazem o que querem, não importando quem será magoado por isto; segundo, são excessivamente sensíveis e não fazem nada por medo de que alguém possa ficar descontente; e terceiro, são pessoas que sempre dizem ‘sim’ aceitando tudo, tentando receberem a aprovação dos outros ao invés da aprovação de Deus.
Dentre os vários sentidos em que a glória de Deus é empregada na Bíblia Sagrada, entretanto falaremos sobre a que está no contexto da lição. Somos advertidos de que qualquer tipo de idolatria é uma usurpação da glória de Deus e uma desonra ao seu nome. Cada vez que Deus se manifesta como nosso Redentor, seu nome é glorificado – “Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; e livra-nos e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome.” Todo o ministério de Cristo na terra redundou em glória ao nosso Deus. O ensino que as últimas lições deste trimestre nos traz é o de que, embora Ester e Mardoqueu tivessem feito coisas extraordinárias em favor do povo, jamais, em tempo algum, eles deveriam ser idolatrados, pois não passaram de instrumentos nas poderosas mãos de Deus. Numa grande orquestra não são os instrumentos que recebem os aplausos da platéia, mas os instrumentistas.
A glória de Cristo era a mesma glória que Ele tinha com seu Pai antes que houvesse mundo. A glória do seu ministério ultrapassou em muito a glória do ministério do Antigo Testamento. Paulo chama Jesus “o Senhor da glória”, e Tiago o chama “nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória”. Repetidas vezes, o Novo Testamento refere-se ao vínculo entre Jesus Cristo e a glória de Deus. Seus milagres revelavam a sua glória. Cristo transfigurou-se em meio a “uma nuvem luminosa”, onde Ele recebeu glória. A hora da sua morte foi a hora da sua glorificação.
Concernente à glória celestial e majestosa de Deus, é bem verdade que ninguém pode contemplar essa glória e sobreviver. Sabemos que ela existe, mas não a vemos. Deus habita em luz e glória inacessíveis, que nenhum ser humano pode vê-lo face a face. A glória de Deus, no entanto, era conhecida do seu povo nos tempos bíblicos. No decurso da história, até o presente, sabe-se de crentes que tiveram visões de Deus, semelhantes às de Isaías e Ezequiel, embora isso não fosse comum naqueles tempos, nem agora. A experiência da glória de Deus, no entanto, é algo que todos os crentes terão na consumação da salvação, quando virmos a Jesus face a face. Seremos levados à presença gloriosa de Deus, compartilharemos da glória de Cristo e receberemos uma coroa de glória.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de estudo Aplicação Pessoal.