O pecado é a causa das doenças
Gênesis 3: 1-7; 22-24
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias… disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? E disse a mulher … do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele… para que não morrais… Deus sabe que, no dia em que dele comerdes… abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal… viu que a árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento… comeu, e deu também a seu marido… Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal… o SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden… pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.”
A sombra do pecado está sobre cada aspecto da existência humana. Fora de nós, o pecado é um inimigo que seduz; por dentro, compele-nos ao mal, sendo parte de nossa natureza caída. Nesta vida, o pecado é intimamente conhecido, ainda que permaneça estranho e misterioso. Promete a liberdade, mas escraviza, produzindo desejos que não podem ser satisfeitos. Quanto mais nos debatemos para escapar ao seu domínio, tanto mais inextricavelmente nos enlaça. Compreender o pecado nos ajuda no conhecimento de Deus, porém o pecado distorce até mesmo o conhecimento de nós mesmos.
O pecado, na verdade, não teve inicio no Éden, mas a sua realidade se fez presente na eternidade (no Céu) quando a serpente, uma criatura extraordinária, já estava confirmada na iniquidade antes de ‘o pecado entrar no mundo’ através de Adão. Deus permitiu que o Éden fosse invadido por Satanás, o qual tentou Eva com astúcia e, desconsiderando a Palavra de Deus, ela se entregou ao desejo por beleza e sabedoria. Eva fora enganada pela serpente, mas Adão parece ter pecado em plena consciência.
O pecado não consiste apenas de ações isoladas, mas também é uma realidade, ou natureza, dentro da pessoa. Os pecados propriamente ditos começam na natureza pecaminosa, frequentemente como resultado de tentações mundanas ou sobrenaturais. Uma das características mais insidiosas do pecado é a de dar ainda vazão a mais pecado. O pecado, por ser crescimento maligno, avoluma-se por conta própria a proporções fatais, tanto na extensão quanto na intensidade, a não ser quando freado pela purificação no sangue de Cristo. O processo de pecado se alimentando de pecado é levado a efeito através de muitos mecanismos.
O mundo físico também sofre os efeitos do pecado. A decadência natural do pecado contribui para os problemas da saúde e do meio ambiente. Os efeitos mais variados do pecado podem ser notados na mais complexa criação de Deus – o homem. Inegavelmente, o pecado promete benefícios (segundo as aparências). O pecado pode até mesmo produzir uma alegria (falsa) transitória. O pecado também produz pensamentos enganosos, segundo os quais o mal parece bem. Como consequência, as pessoas mentem e distorcem a verdade, negando o pecado pessoal e até mesmo a Deus. Em última análise, o engano do que parece ser bom revela-se como mau. A culpa, a insegurança, o tumulto, o medo do juízo e coisas semelhantes acompanham a iniquidade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Teologia Sistemática, Stanley Horton