"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

O pecado corrompeu toda a natureza humana.

Romanos 3: 9-12
 “Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado, como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.”

Como resultado da transgressão de Adão, toda a posteridade nasceu no mesmo estado em que ele estava quando caiu. Porém, como a lei e uma exigência integral de harmonia com Deus, todas consequencias morais provindas da transgressão devem ser consideradas como sanções da lei ou expressões do desagrado divino através das coisas que ele estabeleceu. Algumas dessas consequencias, contudo, são reconhecidas antes que outras e são de menor escopo; é bom considerar como sanções da lei três aspectos: depravação, culpa e pena’

A corrupção de natureza humana é estudada na doutrina do pecado como a depravação da natureza humana e, isso significa a falta de retidão original e o santo sentimento para com Deus e, consequentemente isso produz, no ser humano, a corrupção moral, ou inclinação para o mal. Com a corrupção da natureza humana foram erguidas barreiras nos relacionamentos dos homens, uns para com os outros, desestabilizando o aperfeiçoamento da sociedade na comunhão com Deus. Perdeu-se a inclinação para Deus; o pecado alterou e corrompeu a mais intima natureza do homem. Em lugar da inclinação para Deus há uma tenebrosa inclinação para o mal.

A doutrina do pecado quando bem esclarecida, nos faz compreender que sem o sacrifício de Jesus Cristo, toda a humanidade estava, indubitavelmente, sentenciada à perdição eterna, pois, não há (nem nunca houve) um ser humano que praticasse qualquer ato que fosse digno ou que merecesse a aprovação de Deus – “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. O pecado anula tudo o que o homem faz e este não pode livrar-se dele.

O pecado é um ato suicida da vontade humana. Cometer o erro destrói a força de praticar o que é correto. A corrupção da natureza humana traz consigo a fraqueza total. A faculdade do querer arruinou-se interiormente nos tornando incapazes para a santidade por nossa própria ação; induzindo a nos entregarmos ao apetite e ao egoísmo com tal intensidade e avidez que se torna incapaz de converter-nos e dominarmos a nossa inclinação para o erro. Quando nos entregamos à influência de Satã, a recuperação da nossa verdadeira personalidade torna-se mais difícil e, por fim, impossível.

Embora o pecador esteja com sua natureza corrompida, entretanto, ele ainda pode: evitar o pecado contra o Espírito Santo; optar pelo pecado menor em vez do maior; recusar-se a submissão a certas tentações; praticar certos atos externos, embora por motivos imperfeitos; buscar a Deus pelos motivos errados. E, por outro lado, o pecador não pode: por sua vontade conformar o seu caráter e vida com a lei de Deus; nem praticar qualquer ato, embora insignificante, que encontre a plena aprovação ou resposta as exigências da lei.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– ¹ Teologia Sistemática, A. H. Strong, vol. 2

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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