Deus confirma o que fala, Ele não mente.
Números 23: 19
“Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa; porventura, diria ele e não o faria? Ou falaria e não o confirmaria?”
Uma das perfeições de Deus é sua imutabilidade. É uma das excelências do Senhor Deus que o distingue de todas as Suas criaturas. Deus é perpetuamente o mesmo – não sujeito a mudança nenhuma em Seu ser, ou em Seus atributos e, ou em Suas determinações. Ele diz de Si mesmo, comparando-Se com uma rocha – “Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”, que permanece inamovível quando todo o oceano circundante está numa condição de contínua oscilação, exatamente assim, conquanto sendo sujeitas a mudança todas as criaturas, Deus é imutável. Visto que Deus não tem princípio nem fim, não pode experimentar mudança.
A imutabilidade de Deus é vista em todos os Seus atributos. Em Deus não há a menor sombra de variação em qualquer atributo. Ele é sempre o mesmo. Ele é imutável em Sua essência. Sua natureza e Seu ser são infinitos e, assim, não estão sujeitos a mutação alguma, jamais houve tempo quando Ele não era; jamais virá tempo quando Ele deixará de ser. Deus não evoluiu, nem cresceu, nem melhorou. Tudo que Ele é hoje, sempre foi e sempre será – “… eu, o Senhor, não mudo…”, é a Sua afirmação categórica. Ele não pode mudar para melhor, pois já é perfeito; e, sendo perfeito, não pode mudar para pior. Completamente imune de tudo quanto Lhe é alheio, é impossível melhoramento ou deterioração. Ele é perpetuamente o mesmo. Somente Ele pode dizer “… EU SOU O QUE SOU…”. Ele é absolutamente livre da influência do curso do tempo. Portanto, o Seu poder jamais pode diminuir, nem Sua glória desvanecer-se.
Deus é, também, imutável em Seu conselho. Sua vontade nunca muda. Ainda que Ele diga no livro de Gênesis que – “… arrependeu-se… de haver feito o homem…“, isso não significa que nosso Deus mudou de opinião sobre a obra que criara. A explicação é muito simples. Quando Deus fala de si mesmo, frequentemente acomoda a Sua linguagem às nossas capacidades limitadas. Ele Se descreve a Si mesmo como revestido de membros corporais como olhos, ouvidos, mãos, etc. Fala de Si como tendo despertado – “Então, o Senhor despertou como de um sono, como um valente que o vinho excitasse”, e como ‘madrugando’ – “… e eu vos falei, madrugando e falando, e não ouvistes, chamei-vos, e não respondestes…”, apesar de que Ele não cochila nem dorme.
Quando Ele estabelece uma mudança em Seu procedimento para com os homens, descreve a Sua linha de conduta em termos de arrepender-se. O propósito de Deus nunca se altera. A falta de previsão para antecipar tudo, ou a ausência de poder para executar o que planeja faz com que uma pessoa mude de opinião e inverta os seus planos. Mas visto que Deus é onisciente assim como é onipotente, nunca Lhe é necessário rever Seus decretos – “O conselho do Senhor permanece para sempre: os intentos do seu coração de geração em geração“.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Os Atributos de Deus, A. W. Pink