A promessa infalível de conhecer a Deus como Ele nos conhece.
I Coríntios 13: 12
“Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.”
No capítulo treze da primeira carta que Paulo escreveu aos Coríntios, é enfatizado a necessidade do crente amar a Deus e o irmão ao lado. Sem a evidência deste amor na vida do crente, os dons espirituais, por mais fascinantes e maravilhosos que sejam, são inúteis e até destrutivos se não forem ministrados com amor. A principal evidência de maturidade na vida cristã é o amor cada vez maior pelo Senhor e pelo povo de Deus, como também pelas almas perdidas.
À parte de seu contexto, este capítulo sugere ‘um hino ao amor’ ou um sermão sentimental sobre a fraternidade cristã. Muitos estudiosos da Bíblia não conseguem ver que Paulo ainda estava tratando dos problemas dos coríntios quando escreveu estas palavras: o mau uso dos dons, a divisão na igreja, a inveja do irmão que possuía o batismo no Espírito Santo, o egoísmo (ações judiciais de um crente contra outro), a impaciência uns com os outros nas reuniões publicas e o comportamento que estava envergonhando o Senhor. A única maneira pela qual os dons espirituais podem ser usados de forma plena é quando os crentes são motivados pelo amor.
Só estaremos completamente dentro do padrão requerido na Bíblia quando Jesus voltar, até lá devemos perseverar no processo de crescimento e amadurecimento. O amor é duradouro, e o que ele produz permanecerá. Na moralmente corrupta igreja de Corinto, o amor tornou-se algo confuso, com um significado pequeno. Mesmo nos dias atuais, algumas pessoas estão confusas em relação ao amor, que é a maior de todas as qualidades de um ser humano, além de ser um atributo de Deus. O amor envolve serviço sem segundas intenções para com o próximo; ele evidencia que nos preocupamos uns com os outros.
Paulo, por fim, com palavras, nos ofereceu um vislumbre do futuro a fim de nos dar esperança de que um dia seremos completos quando virmos a Deus face a face. Essa verdade serve para nos fortalecer a fé. Não temos todas as respostas agora, mas um dia as conheceremos. Um dia veremos Cristo pessoalmente e seremos capazes de enxergar sob a perspectiva de Deus.
Ao usar a analogia de um espelho, Paulo está nos dizendo que o julgamento que fazemos de nós mesmos na presente era é o que vemos externamente. De forma geral (o que não quer dizer generalizar), pensamos que nossas obras são os fatores determinantes da nossa espiritualidade, pois, quando questionam nossa espiritualidade prontamente respondemos: – sou espiritual sim! Vou na igreja; ‘dou’ ‘meu’ dízimo; dou um kilo de sal pra ajudar nas cestas básicas; vou nas reuniões mensais da EBD; etc. etc.
OS: Se Deus nos der a oportunidade de viver todo o ano de 2025, sejamos crentes melhores do que fomos este ano.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.