Nunca deixar de observar os fundamentos da fé cristã.
Hebreus 6: 1-2
“Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.”
Os processos (no sentido amplo da palavra, apontando para todas as coisas) pelos quais nós passamos até atingir a fase adulta (como seres humanos), são uma sombra das realidades espirituais. Em nosso desenvolvimento físico, todo o processo teve um ponto de partida que, bem efetuado, foi de extrema importância para chegarmos ao que somos hoje (de forma individual). Ninguém nasce pronto, muito pelo contrário, todos os seres vivos, irremediavelmente, passam por processos inerentes a classe que pertencem até atingirem o pleno ‘amadurecimento’.
O autor aos Hebreus não está dizendo para esquecermos, abandonarmos ou desprezarmos as bases das doutrinas bíblicas. Elas foram e continuarão sendo fundamentais no processo de amadurecimento espiritual do crente. Todo desenvolvimento precisa de um início. Não estamos insinuando que nossa salvação depende diretamente desse desenvolvimento, mas que, só atingiremos ‘a perfeição’, a qual é imprescindível para perseverarmos na fé, se nos empenharmos na busca por tal desenvolvimento.
Trigonometria; equação do primeiro e segundo grau; figuras geométricas; raiz quadrada e muitos outros cálculos matemáticos só foram passíveis de serem compreendidos por alguns de nós, por causa da alfabetização que tivemos na infância. Primeiro conhecemos os números; depois começamos a escrevê-los para que, mais tarde, pudéssemos fazer alguns cálculos matemáticos. A maturidade cristã é idêntica no conceito.
A maturidade cristã diz respeito ao tipo de relacionamento que temos com nosso Deus. Quanto maior e mais profundo é esse relacionamento, mais maduros nos tornamos – “Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR…” Essa maturidade nos ajuda, e muito, a desvencilhar das heresias (saber identificá-las) e combatê-las, tendo como argumento, as doutrinas bíblicas, e não nossa opinião.
A igreja atual vive condições piores (no sentido de gravidade) que a primitiva. Embora a igreja primeva tenha sofrido com as heresias que se difundiam dentro dela, porém, acredito que, nos dias atuais essa situação se agravou. O herege moderno (acabei de criar essa designação para o herege) não quer mais ficar dentro de uma igreja confrontando as doutrinas bíblicas com seus conceitos. Ele promove a divisão entre os membros da igreja; briga com a liderança (e nessa briga ele sempre é a vítima) e sai para abrir a própria igreja levando consigo meia dúzia de crentes imaturos espiritualmente.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação pessoal.