"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Os judaizantes condicionavam a salvação à observância da Lei de Moisés.

Atos dos Apóstolos 15: 15
 “E com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito…

Segundo alguns estudiosos da Bíblia Sagrada, o início do Judaísmo deve ser considerado como começando com o exílio babilônico. Esta experiência foi o ‘divisor de águas’ na história da religião hebraica, pois marcou um rompimento com o tipo de observância cúltica pagã que absorveu a atenção tanto de Israel quanto de Judá em proporções variadas, e projetou o cenário para um tipo diferente de prática religiosa mais firmemente baseadas nos antigos ideais da aliança feita no Sinai.

Quando os babilônios devastaram Jerusalém, a vida na Palestina se tomou totalmente desorganizada, e embora alguns sobreviventes da catástrofe continuassem a viver nos arredores de Jerusalém, os elementos mais importantes da nação haviam sido levados cativos para a Babilônia. Privados de todos os elementos que se associavam ao culto religioso, os exilados foram forçados pelas circunstâncias a considerar a adoção de um tipo de religião não-sacrificial contemplada por Jeremias. A grande dificuldade que os exilados enfrentaram foi a de encontrar uma nova perspectiva de vida, que estivesse completamente separada da adoração anterior no santuário.

O ministério de Ezequiel tinha como objetivo inculcar nos exilados um senso de arrependimento pelas transgressões passadas da nação, e uma resolução firme de demonstrar, sob as condições de uma vida comunitária restaurada na Palestina, os ideais e espiritualidade da aliança do Sinai. Ele percebeu que a única forma de preservar o espírito de nacionalidade entre os exilados era por meio de uma atenção cuidadosa àqueles costumes religiosos que podiam ser observados com impunidade em terra estranha.

Entretanto, com o advento do nascimento em morte de Jesus, todo e qualquer ritual cúltico exigido no Antigo Testamento, foi meticulosamente cumprido na pessoa de Jesus, por isso a mensagem do Paulo combatia aqueles cristãos judeus que ensinavam que a Igreja cristã, incluindo seus segmentos gentios, deveriam observar os ritos da legislação hebréia, a fim de obterem a salvação. Na verdade, os judaizantes eram pessoas simples, sem um claro entendimento espiritual, que tentavam fazer a Igreja cristã voltar à posição de uma simples sinagoga. Eles aceitavam as reivindicações messiânicas de Jesus, mas não entendiam que a doutrina paulina da salvação pela graça, mediante a fé, havia anulado a lei como método de obtenção da salvação.

A ênfase mais característica do Judaísmo estava na guarda da lei e, quando muitos dos sacerdotes sucumbiram ao Helenismo, os intérpretes sacerdotais da lei, que eram conhecidos como escribas, os sucederam como guardiões da Torá. Suas interpretações gradualmente adquiriram uma autoridade própria, e durante o período grego os escribas foram aceitos como os verdadeiros instrutores dos judeus fiéis, utilizando as sinagogas como sua principal esfera de influência.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Enciclopédia Bíblica de Champlin, vol. 4

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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