Jesus se fez semelhante aos homens.
Filipenses 2: 5-8
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.”
A encarnação foi um ato do pré-existente Filho de Deus, que voluntariamente assumiu o corpo e a natureza humana. Sem deixar de ser Deus, Ele tornou-se um ser humano, o homem chamado Jesus. Para tornar-se humano, Ele não desistiu de sua divindade, mas deixou de lado o direito a sua glória e poder. Em sinal de submissão a vontade do Pai, Cristo limitou seu poder e sabedoria. Jesus de Nazaré estava sujeito ao lugar, ao tempo e a muitas outras infinidades de limitações humanas. O que tornou essa humanidade única e especial foi sua isenção de pecado. Em sua plena humanidade, Jesus nos mostrou tudo aquilo que pode ser transmitido em termos humanos a respeito do caráter de Deus.
Paulo enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros. A humildade integral de Cristo deve existir em nós, sendo seus seguidores, os quais fomos chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando uns dos outros e fazendo o bem mutuamente.
Jesus sempre foi Deus pela sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência na terra. As Escrituras declaram que Deus é um só uma união perfeita de uma só natureza, substância e essência – “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.” Das pessoas da deidade, nenhuma é Deus sem as outras, e cada uma, juntamente com as outras, é Deus. Cristo não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos.
‘Aniquilou-Se a si mesmo’, o texto grego do qual foi traduzida esta frase, diz literalmente, que ele ‘se esvaziou’, deixou de lado sua glória celestial, posição, riquezas, direitos e o uso de prerrogativas divinas. Esse ‘esvaziar-se’ importava não somente em restrição voluntária dos seus atributos e privilégios divinos, mas também na aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio e, finalmente, da morte de maldição na cruz.
“… porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que, pela sua pobreza, enriquecêsseis.” Embora permanecesse em tudo divino, Cristo tomou sobre si uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem pecado.
Se dissermos que seguimos a Cristo, devemos também dizer que queremos viver como Ele viveu. Devemos desenvolver sua atitude de humildade quando servimos, mesmo se provavelmente não recebermos nenhum reconhecimento pelos nossos esforços.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.