A divindade de Jesus segundo o salmista.
Salmos 45: 6-7
“O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade. Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros.”
Não encontramos na Bíblia Sagrada (em nenhuma de suas páginas) textos que se esforcem em provar o que nela está escrito. Aliás, com extrema sabedoria, o Espírito Santo tão somente inspirou os autores a escreverem sobre uma inquestionável e absoluta verdade. Aqueles que não dão crédito ao que nela está escrito que se esforcem para provar o contrário. O Antigo e o Novo Testamento apresentam claramente que Cristo é o, Filho Eterno de Deus. Como Filho, Ele é eternamente submisso ao Pai, fato evidenciado na eternidade passada pela sua boa vontade em submeter-se à vontade do Pai para ser o Redentor da humanidade. O próprio Jesus proclamou – “… Eis aqui venho (no princípio do livro está escrito de mim), para fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima diz: Sacrifício, e oferta, e holocaustos, e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram. […] Então, disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.”
Enquanto esteve na terra, Cristo sempre obedeceu à vontade do Pai – “… sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.” Na eternidade vindoura, Cristo ainda se submeterá ao Pai , assim está asseverado na Bíblia Sagrada – “Depois, virá o fim, quando tiver entregado o Reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo império e toda potestade e força. Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.”
Como a segunda Pessoa da Santa Trindade, Jesus Cristo não teve começo. João escreveu – “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Na realidade – “… todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Paulo, na sua carta aos crentes de Colossos acrescentou – “Nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”.
Jesus declarou de si mesmo – “E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse”; “Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou”. Cristo é o Filho eterno do Pai eterno. Quando Ele disse: “Eu e o Pai somos um”, “os judeus […] pegaram em pedras”, reivindicando o direito de matá-lo pela blasfêmia “porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Teologia Sistemática, Norman Geisler