"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Jesus como Filho refere-se à sua origem divina, à mesma essência e natureza do Pai.

João 16: 28
 “Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, deixo o mundo e vou para o Pai.

É interessante ver o comportamento das pessoas quando não querem aceitar os fatos de uma realidade. Elas criam argumentos desvairados com o fim de combater a verdade sem a menor preocupação de respaldar suas teorias com algum fato digno de credibilidade. Os hereges da história do cristianismo negam a divindade de Cristo apesar de ser ela provada e evidenciada na Bíblia. O argumento destes hereges é o de que quem afirmou a divindade de Cristo foram seus discípulos com a finalidade de o divinizarem, pois, segundo os hereges, o próprio Jesus Cristo nunca afirmou categoricamente ser Deus.

Mas, o que vemos nos evangelhos, é que Jesus Cristo tinha plena consciência da Sua divindade. Jesus via a si mesmo como Deus na forma como ensinava; no Seu relacionamento com Deus Pai; nas declarações de Si mesmo como ‘Filho do Homem’, indicando que Ele vê a Si mesmo como o Messias; e, por fim, por ter recebido adoração.

Jesus ensinou com autoridade divina. No final do Sermão do Monte, os que ouviram suas mensagens declararam que – “E aconteceu que, concluindo Jesus este discurso, a multidão se admirou da sua doutrina, porquanto os ensinava com autoridade e não como os escribas.” Os mestres da lei nos dias de Jesus, fizeram-se autoridades sem tê-la na realidade. Isso é comprovado pelos profetas do Antigo Testamento. Moisés e outros profetas nunca disseram alguma coisa de si mesmos, muito pelo contrário, seus discursos eram sempre precedidos pelo – “Assim diz o Senhor”. Por outro lado, Jesus, ao interpretar a lei (a mesma lei) dizia – “Eu, porem, vos digo…”

No seu relacionamento com Deus Pai, Jesus faz uma declaração radical que deixa explícito que Sua relação com Deus era única e intima e que tinha plena consciência dela – “E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” Essa maneira de dirigir-se a Deus, por parte de um homem, não possui registro em nenhuma literatura judaica.

Jesus não pensava que era Deus, Ele tinha plena consciência disso. Ele estabelece sua autoridade divina como o glorioso e messiânico Filho do Homem quando declarou que tem poder para perdoar pecados e que é o Senhor do sábado – “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, e toma o teu leito, e vai para tua casa.

Entretanto, provavelmente, a demonstração mais enfática da convicção de Jesus de que Ele era Deus está no fato de que, quando foi adorado, Ele aceitou a adoração – “Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.” O fato de Jesus, sendo um judeu monoteísta, ter aceitado adoração de outros judeus demonstra que Jesus compreendia ter um identidade divina.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de estudo NAA, CPAD

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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