"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Sendo homem, Jesus afirma ser Deus, as duas naturezas em uma só Pessoa.

João 10: 33
 “Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.

Jesus sendo a mais firme expressão da absoluta verdade (não é correto dizer que Jesus é o detentor da verdade, Ele é a própria verdade) foi visto pelos religiosos judeus da sua época como mais um herege que se levantada para fazer afronta ao judaísmo. Jesus foi perseguido e odiado pelos que o deveriam acolher, pois os judeus (principalmente os religiosos) tinham conhecimento de todas as profecias em relação ao nascimento e ministério do Messias. Mas, assim como qualquer outro tipo de perseguição, a perseguição religiosa é cruel e destruidora, contudo, no que diz respeito à obra que Jesus deu início, o judaísmo não obteve o êxito esperado.

O Judaísmo pode ser descrito como a religião dos judeus em contraste com a do Antigo Testamento, embora reconhecendo que está firmemente enraizada nas atitudes e práticas religiosas do Antigo Testamento. O início do Judaísmo deve ser considerado como começando com o exílio babilônico. Este exílio foi o divisor de águas na história da religião hebraica, pois marcou um rompimento com o tipo de observância cúltica pagã que absorveu a atenção tanto de Israel quanto de Judá em proporções variadas, e projetou o cenário para um tipo diferente de prática religiosa mais firmemente baseadas nos antigos ideais da aliança.

Privados de todas as suas associações religiosas e cúlticas anteriores, os exilados foram forçados pelas circunstâncias a considerar a adoção de um tipo de religião não-sacrificial. A necessidade mais forte era de uma nova perspectiva de vida, que estivesse completamente separada da adoração anterior no Templo. Consequentemente, as celebrações memoriais substituíram as festas pré-exílicas, e jejuns especiais foram instituídos nos aniversários ligados à queda de Jerusalém. A circuncisão foi enfatizada como uma marca distinta dos exilados, e as antigas leis de pureza do Pentateuco foram mais fortemente observadas. O sábado adquiriu proeminência particular como um dia semanal de adoração, e marcava a hora em que as pessoas se juntavam nas casas para ouvir a leitura da lei e orar.

Na ocasião da proclamação da liberdade aos cativos, por Ciro em 538 a.C., havia surgido entre os exilados uma consciência de serem diferentes e superiores a outros povos em vista do caráter religioso mais elevado que esta participação no relacionamento da aliança oferecia a eles. O modelo de vida comunitária que os que regressaram à Judéia seguiram era o de uma teocracia ou de uma comunidade religiosa, na qual a vontade de Deus era mediada ao povo por meio do sacerdócio.

O sumo sacerdote era o cabeça espiritual e o representante do estado, controlando uma hierarquia de sacerdotes, levitas e oficiais do Templo. A ênfase mais característica do Judaísmo estava na guarda da lei e, quando muitos dos sacerdotes sucumbiram ao Helenismo, os intérpretes sacerdotais da lei, que eram conhecidos como escribas, os sucederam como guardiões da Torá.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia da Bíblia (Cultura Cristã) vol. 3, Merril C. Tenney

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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