"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

As naturezas humana e divina em Jesus

I Timóteo 3: 16
 “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.

A encarnação de Cristo é algo inexplicável cientificamente e inalcançável pelo raciocínio humano. O nosso limitado entendimento e compreensão é através da fé. Se há na Bíblia algum texto que fale deste evento de forma muito esclarecedora, sem, contudo esgotar o assunto, este texto está no evangelho de João.  Ele (João), nos primeiros versículos, demonstra a história do Verbo antes de sua encarnação, a sua eternidade essencial, a sua divindade, a sua função criadora.

Na carta que escreveu a Timóteo, o apóstolo Paulo faz da encarnação o fato central de nossa religião. Contudo, a idéia da encarnação, o grandioso mistério da piedade, não deve ser confinada ao mero nascimento de Cristo, mas deve ser estendida a toda a sua vida divina humana, à sua morte e à sua ressurreição; trata-se de Deus manifestado na carne. Ao passo que a teologia de João é cristológica do princípio ao fim; e, nas cartas escritas aos Romanos e aos Gálatas, Paulo expõe uma teologia antropológica e soteriológica.

Embora o propósito exclusivo da encarnação de Cristo foi para nos proporcionar salvação, podemos (sem sermos hereges) associar outras razões a esta. O Verbo encarnou a fim de ser participante de nossa natureza para destruir as forças do mal (quando de sua morte) – “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo”.

O Verbo encarnou assumindo nossa natureza para que, por nossa vez, pudéssemos assumir a sua natureza – “… porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo principado e potestade”.

O Verbo encarnou, participando da nossa miséria, para que pudéssemos participar de sua plenitude – “… e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus”.

O Verbo encarnou e andou em nossas trevas, para que pudéssemos participar de sua luz – “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor”.

O Verbo encarnou e experimentou nossas fraquezas, para que pudéssemos participar de sua vida eterna – “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte”.

Enfim, o Verbo encarnou e demonstrou, de forma conclusiva, que a ‘carne’ que Jesus tomou para si mesmo era idêntica à de todos os outros homens, isto é, ele era um homem real, e não uma imitação de homem ou uma representação humana parcial.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 4

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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