"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Jesus e sua família eram conhecidos na cidade onde viviam.

Marcos 6: 2-3
 “E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas, e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.

Jesus ensinava sábia e eficientemente, mas as pessoas de sua cidade consideravam-no apenas um carpinteiro. Os questionamentos acerca da Sua sabedoria soavam com desprezo, pois, sentiam-se ofendidos porque outras pessoas se impressionavam com Jesus e seguiam-no. Rejeitaram a autoridade dEle porque o consideravam igual a todos daquela cidade. Pensavam que o conheciam, mas suas preconcebidas noções a respeito de quem Jesus era tornou impossível aceitarem sua mensagem.

Da família de Jesus o que sabemos de fato verdadeiro é somente o que está escrito na Bíblia, todavia, pelo o que está escrito podemos fazer algumas deduções sem sermos apelativos e, muito menos, estarmos escrevendo alguma heresia. Nosso comentário é uma compreensão racional dos textos bíblicos, fundamentado no que conhecemos de Deus e a razão pela qual o Espírito Santo inspirou os escritores a escreverem o texto sacro sobre a família de Jesus.

Da mãe de Jesus (Maria) deduzimos que ela era uma jovem camponesa brilhante, mas humilde. Ela sempre teve uma conduta santificada, desde o início, e estava disposta a aceitar o oneroso discipulado de ser a mãe de Jesus. Ela aceitara a gravidez como um milagre de Deus, mas é difícil imaginar que muitas pessoas de sua comunidade acreditaram na sua história. A maioria provavelmente a via como uma mulher imoral que devia ser apedrejada. Quando recebeu a mensagem do anjo, ela respondeu tranquilamente – “Cumpra-se em mim segundo a tua palavra”. Maria aceitou humildemente um discipulado que ela sabia que lhe traria vergonha aos olhos da comunidade e poderia causar-lhe a morte.

Daquele que se aceitava como pai de Jesus, José, chamado de justo por Mateus, significando que a justiça de José representava compaixão pelos fracos e exaustos. José olhou para além das penas da Lei a fim de alcançar com ternura uma jovem que, sem dúvida, estava machucada e exausta. Ao tratar com Maria, José agiu de acordo com essa definição profética de justiça. Sem esse entendimento profético de justiça incorporado na mente de José, Jesus não teria nascido. José, portanto, não é uma figura passiva e muda. Antes, ele age como uma pessoa forte e séria, cuja decisão ousada em um momento de crise salva a vida da mãe e do filho que ainda não nascera.

Mateus apresenta José, na sua breve aparição, como um ser humano de notável estatura espiritual. Ele teve a audácia, ousadia, coragem e força de caráter para se levantar contra toda a comunidade e receber Maria como sua esposa. Sua concepção de justiça deteve sua mão. Em suma, ele foi capaz de transformar sua ira em graça.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo Wiersbe.

Compartilhar

Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.