O pecado vem desde a madre e acompanha toda a vida humana.
Salmos 58: 3
“Alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, proferindo mentiras.”
A Bíblia Sagrada define o pecado como uma deformidade universal de natureza humana, em todas as circunstâncias e em todas as pessoas – “Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles…” Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento nomeia o pecado revelando seu caráter ético como rebelião contra os preceitos de Deus, errando o alvo que Deu determinou para nós, transgredindo a lei de Deus, desobedecendo às instruções de Deus, maculando a pureza de Deus com nossa corrupção e incorrendo em culpa perante Deus o Juiz.
O ‘pecado original’ (não é uma expressão bíblica, é um conceito criado por Agostinho de Hipona) assim é chamado devido ser ele derivado da nossa origem. Quando falamos de nossa origem, devemos estar devidamente conscientes de que o pecado não era um elemento que pertencia a natureza de Adão – Deus fez o homem reto – “Vede, isto tão-somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções”, e muito menos, que o pecado esteja envolvido em nosso processo de reprodução e nascimento (não é isso que Davi estava dizendo no Salmo 51 e 58).
O termo ‘pecado original’ se aplica a pecabilidade que desde o nascimento marca a todos os seres humanos, está em nós de forma inata antes de qualquer pratica que possa ser definida como pecado. Essa natureza corrompida é a raiz e fonte de todos os pecados reais que vem até nós por derivação de maneira real desde Adão, o representante da raça humana diante de Deus. A maior evidência de que possuímos essa natureza decaída está n fato de que não somos pecadores porque pecamos, mas que pecamos por sermos pecadores, nascemos com uma natureza (herdada) escravizada ao pecado.
Vivemos num tempo em que não se dá muita ênfase aos padrões de Deus e ao exemplo moral de Cristo. Por isso, muito se faz necessário ensinarmos mais sobre esses assuntos, devemos produzir nos que nos ouvem um senso de pecado, pois o pecado tem sob seu comando a nossa inteligência antirracional, a qual opera em nosso interior, usando fantasias, ilusões, irrealidade de todo tipo falsas aspirações, racionalização, distrações e muitos outros ‘anestésicos’ da mente.
O pecado nos seduz tanto para o erro quanto para a confortante conclusão de que tudo está bem conosco. O pecado remove as barreiras que se levantam contra a impiedade e ergue obstáculos contra o arrependimento.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– O Engano do Pecado, J. I. Packer