"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

A fé em Jesus é suficiente para a salvação.

Romanos 5: 1
 “Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”.

A justificação pela fé produz vários resultados no crente – a paz com Deus, a graça, a esperança, a firmeza, as tribulações, o amor de Deus, o Espírito Santo, o livramento da ira, a reconciliação com Deus, a salvação pela vida e presença de Jesus e o regozijo em Deus. Após aceitarmos Jesus como nosso Salvador e Senhor, temos paz com Deus, o que é muito diferente de termos sentimentos pacíficos, como a calma e a tranquilidade. Ter paz com Deus significa estar reconciliado com Ele: não existir mais hostilidade entre nós e o Pai, nenhum pecado bloquear nosso relacionamento com Ele. Só é possível termos paz com Deus, porque Jesus pagou o preço por nossos pecados ao morrer na cruz.

Com base no sentido bíblico da palavra ‘justificação’, podemos dizer que a melhor interpretação é aquela que dá a essa palavra um sentido ‘forense’. Em outras palavras, a justificação é reputada como uma declaração de que alguém ocupa correta posição diante do Senhor, exibindo uma modificação de posição judicial, e não a modificação do caráter do indivíduo assim declarado. Trata-se de uma ‘declaração judicial’ de que agora este ou aquele indivíduo está em correta posição perante Deus, à base da expiação efetuada por Cristo e da fé no sangue vertido de Cristo.

A justificação, conforme os escritos paulinos, que se evidencia quando examinamos os versículos que contêm essa palavra, bem como os respectivos contextos dos mesmos, tem um sentido mais do que forense, apesar de não legalista sob hipótese alguma. Não se trata de mero pronunciamento formal da parte do Senhor, como se fora um decreto judicial de que alguém, que continua em sua natureza pecaminosa, agora é pronunciado justo em Cristo, pois, através da fé, foi aceito no Senhor. A verdade é que o ponto de vista forense está correto, ainda que incompleto. Porquanto, segundo diz a posição da interpretação forense, o crente é judicialmente declarado justo, em Cristo, inteiramente à parte de seu próprio caráter, de quaisquer modificações em seu caráter.

O perdão é um ato que livra o ofensor da penalidade da lei, que ajusta as suas relações externas para com a lei, mas que não afeta necessariamente a sua personalidade, em nada a modificando. O perdão é necessário para a justificação, mas não é idêntico a ela. A justificação tem por escopo direto o caráter. Tem por intuito tornar o homem um indivíduo reto, a fim de que a nova e correta relação com Deus, na qual a fé o colocou, tenha o seu resultado natural e legítimo, na forma de retidão pessoal.

O intuito da justificação é expressamente declarado por Paulo como a conformidade com a imagem de Cristo A justificação que de fato não remove a condição errada do homem, condição essa que, em sua raiz, consiste na sua inimizade com Deus, não pode ser chamada de justificação. Na ausência disso, uma mera declaração legal de que o homem é justo, não passa de uma ficção.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 5

Compartilhar

Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.