O Senhor Jesus, a maior autoridade no céu e na terra, disse que a Bíblia é inerrante.
João 10: 35
“Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada”.
Jesus reivindicava a autoridade divina, não somente para as Escrituras do Antigo Testamento, como também para seus próprios ensinos – “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente…”, porque os seus ensinos provêm de Deus – “Não crês tu que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.” Jesus é o semeador que semeia a boa semente da Palavra de Deus. Frequentemente Ele dizia – “Eu, porém, vos digo…”, com o objetivo de levar os ouvintes a uma total compreensão do Antigo Testamento, demonstrando que suas palavras levam toda a autoridade das palavras de Deus – “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar“.
Sobre a infalibilidade e inerrância da Bíblia, usamos esses termos para aludir à veracidade das Escrituras. A Bíblia não falha; não erra; é a verdade em tudo quanto afirma. Embora tais termos nem sempre hajam sido empregados, os teólogos católicos, os reformadores protestantes, os evangélicos da atualidade (e, portanto, os pentecostais “clássicos”), têm afirmado ser a Bíblia inteiramente a verdade; nenhuma falsidade ou mentira lhe pode ser atribuída.
Clemente de Roma, Clemente de Alexandria, Gregório Nazianso, Justino, o Mártir, Irineu, Tertuliano, Origenes, Ambrósio, Jerônimo, Agostinho, Martinho Lutero, João Calvino, e um número incontável de outros gigantes da história da Igreja, reconhecem que a Bíblia foi, de fato, inspirada por Deus, e que é inteiramente a verdade.
A inerrância reconhece contradições, ou inconsistências no texto, não como erros propriamente ditos, mas como dificuldades que poderão ser resolvidas ao serem conhecidos todos os seus dados relevantes. A possibilidade de se harmonizar trechos aparentemente contraditórios vem sendo demonstrada frequentemente pelos estudiosos evangélicos que têm dedicado tempo e paciência, revendo dificuldades textuais à luz das novas descobertas históricas, arqueológicas e linguísticas. (Devemos, no entanto, evitar harmonizações forçadas ou altamente especulativas).
A doutrina da inerrância é derivada mais da própria natureza da Bíblia do que de um mero exame dos seus fenômenos. Se alguém crê que a Escritura é a Palavra de Deus, não pode deixar de crer que seja ela inerrante. Deus “soprou” as palavras que foram escritas, e Deus não pode mentir. A Escritura não falha porque Deus não pode mentir. Consequentemente, a inerrância é a qualidade que se espera da Escritura inspirada.
O resultado de negar a inerrância é a perda de uma Bíblia fidedigna. Se for admitida a existência de algum erro nas Sagradas Escrituras, estaremos alijando a veracidade divina, fazendo a certeza desaparecer.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências
– Bíblia de estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo NAA.
– Bíblia de Estudo MacArthur.
– Teologia Sistemática, Stanley Horton