Quem nasceu de novo demonstra amor pelo próximo.
I João 4: 7
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a caridade é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.”
Os dois grandes mandamentos proferidos por Jesus, não tinha como ouvinte o povo de maneira geral, mas especificamente um grupo religioso que, por questões ‘teológicas’, se separou no judaísmo. Era o grupo que, segundo os próprios conceitos, mais vivia em obediência aos escritos da Lei de Deus. Eram exigentes quanto a observação de toda a Lei de Deus, mas faziam isso de acordo com a interpretação que eles mesmos tinham dos Escritos Sagrados. Quando Jesus lhes disse que toda a Lei de Deus estava sustentada sobre dois pilares somente – “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”, eles ficaram indignados.
Geralmente, quando o assunto é amar o próximo, dizemos que somos cumpridores deste mandamento do Senhor. Sabemos que amar o próximo, além de ser um dever cristão é importante para nosso testemunho, porém o amor demonstrado por nós não passa de um mero sentimento. Contudo o amor descrito na Bíblia é uma escolha e uma ação – “O amor (ou caridade) é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Deus é a fonte de nosso amor: Ele nos amou o suficiente para sacrificar seu Filho por nós. Jesus é nosso exemplo do que significa amar; todas as coisas que Ele fez em sua vida e morte devem ser consideradas supremas demonstrações de amor. O Espírito Santo nos da o poder de amar – “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado”; Ele vive em nosso coração e nos torna cada vez mais parecidos com Cristo. O amor de Deus sempre envolve uma escolha e uma ação, e o nosso amor deve ser como o dEle.
Nosso mundo, com sua visão superficial e egoísta do amor, distorceu o conceito bíblico e contaminou a nossa compreensão em relação ao amor. O mundo pensa que o amor é o que faz uma pessoa se sentir bem e que não há problema em sacrificar os princípios morais e os direitos dos outros a fim de obter tal ‘amor’. Deus não é este tipo de ‘amor’. O verdadeiro amor é como Deus, que é Santo, Justo, e Perfeito. Se verdadeiramente conhecermos a Deus, amaremos como Ele ama.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Bíblia de Estudo MacArthur