A singularidade da Adoração autêntica.
II Coríntios 9: 12; Filipenses 2: 7,30
“Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus”
“Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens… porque, pela obra de Cristo, chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida, para suprir para comigo a falta do vosso serviço.”
A adoração a Deus tem sido banida da liturgia dos cultos evangélicos. Muito se preocupa com o estilo de musica, se esta vai agradar ou não as pessoas; se a mensagem a ser pregada não vai incomodar os ouvintes com seus pecados; a distribuição das oportunidades, muitas das vezes, está baseada no conhecimento que se tem da Bíblia e não na unção que se tem do Espírito Santo. Enfim, nos últimos dias, os cultos evangélicos (sem generalizar) tem se adquirido mais a aparência de um espetáculo de entretenimento, de descontração, do que realmente um momento de adoração a Deus.
No diálogo de Jesus com a mulher samaritana, Ele, em resposta à pergunta, diz que a adoração a Deus é em Espírito e em verdade. O que Jesus estava dizendo é que deixara de vigorar o preceito atinente à adoração em um único lugar. O termo grego usado no texto original mostra que a adoração propriamente dita não era concebida apenas como uma questão externa. A verdadeira adoração, sem dúvida alguma é um ato de espírito. A homenagem externa não é um pré-requisito e nem uma garantia da verdadeira adoração. No entanto, a adoração interna não é, de modo algum, incompatível com a expressão externa, podendo até mesmo exigir essa expressão. O máximo que podemos dizer, pois, é que Jesus desvinculou a verdadeira adoração de qualquer gesto externo, em qualquer lugar determinado.
Mas, o que é, então, adoração? O termo latino “adorare” contém as idéias de orar, de rogar, de venerar, de homenagear. Esses são os atos envolvidos na adoração. Em sentido amplo, pode-se expressar uma admiração no tocante a algo, incluindo outra pessoa, sendo essa uma forma legítima de veneração, mas que ainda não envolve adoração.
O Novo Testamento atesta sobre a justiça da adoração a Cristo, em primeiro lugar como o Messias de Deus, e então como o Filho de Deus. Jesus foi adorado quando de Seu nascimento – “E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra”; durante Seu ministério – “E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo”; após a Sua ressurreição – “E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram”. Homens – “Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou”; anjos – “E, quando outra vez introduz no mundo o Primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”; e mesmo demônios – “E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo… E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o” ocuparam-se nessa adoração. Os homens correspondem à graça divina, e suas almas são transformadas nessa reação favorável.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 1