"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Diferenciando a Adoração das práticas profanas.

Números 25:1-2; Salmos 24: 3-4
 “E Israel deteve-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos seus deuses.
 “Quem subirá ao monte do SENHOR ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.

Segundo Champlin, em sua Enciclopédia Bíblica (vol 1) – “A idolatria em Israel surgiu não porque a adoração a Yahweh se desenvolveu com base em cultos pagãos, mediante um processo de evolução religiosa, mas porque o povo de Israel resistia ao conhecimento e à adoração de Deus, inclinando-se por aceitar costumes religiosos dos povos ao redor. A idolatria geralmente origina-se do impulso humano de buscar objetos visíveis de adoração. No Sinai, enquanto Moisés recebia os mandamentos, Israel construía um desses objetos de culto idólatra, o bezerro de ouro.” A Bíblia (no Novo Testamento) nos ensina que devemos fugir da idolatria – “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém!” 

Foi, ainda, no deserto que Israel começou a se inclinar para os cultos pagãos, embora eles já tivessem conhecimento do tipo de culto que era para dedicar a YAHWEH, contudo foi na terra de Canaã que eles receberam forte influência e prosseguiram no declínio espiritual. Pode-se argumentar que Canaã era um lugar que já contava com seus santuários, sacerdotes e práticas religiosas idólatras, onde, nos cultos cananeus, veneravam a Baal, deus da fertilidade, com centros em lugares como Dã, Gilgal, Siquém e Betel. Os israelitas ou apelavam para o sincretismo do culto a YAHWEH com o culto a Baal, ou substituíam aquele por este, com práticas morais degradantes como um inevitável acompanhamento – “Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação”.

A história (de caráter religioso) de Israel nos mostra que a adoração a Deus sofria ataques externos e internos. Muito s relatos dão evidência de que o povo se corrompia espiritualmente em virtude do comportamento da liderança (sejam sacerdotes ou reis). Os muitos casamentos de Salomão (muitos por questões políticas), por exemplo, trouxeram formas estranhas de adoração. Outros reis, posteriormente, influenciados pela atitude de Salomão, percorreram o mesmo caminho, se comportando ainda pior.

O clímax desse processo foi atingido nos dias de Acabe, dominado que era por sua esposa libanesa de Sidom, Jezabel. Acabe começou o seu reinado já errando, edificando a Baal, em Samaria, um templo e um altar. Sua esposa Jezabel, com o consentimento dele, perseguiu os verdadeiros adoradores de YAHWEH e tirou a vida de muitos profetas de Deus.

No Salmo 24, nos ensina que a terra e do Senhor e, por isso todos somos servos, zeladores. Devemos administrar bem este mundo e seus recursos, mas não devemos nos dedicar a qualquer coisa criada. Este salmo pode ter sido escrito para celebrar a mudança da Arca da Aliança da casa de Obede-Edom para Jerusalém. A tradição diz que era cantado no primeiro dia de cada semana, nos cultos realizados no Templo.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de estudo Aplicação Pessoal.
– Enciclopédia de Champlin, vol. 1

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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