"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Jesus e a revelação do Pão do Céu.

João 6: 30-31
 “Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.

Muitos de nós, seguidores sinceros de Jesus, nos sentimos, muitas vezes, perplexos a respeito do que Ele quer que façamos. As religiões do mundo representam as tentativas da humanidade de responder a esta questão. Mas a resposta de Jesus é curta e simples – devemos crer naquEle a quem Deus enviou. O prazer do nosso Deus não vem do trabalho que fazemos, vem de nossa atitude de crer nEle. O primeiro passo é aceitar que Jesus é quem afirma ser. Todo o crescimento espiritual esta fundamentado nesta afirmação. Devemos fazer a mesma declaração que Pedro fez a Jesus – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo“, e envolver-nos com a vida de fé que satisfaz nosso Criador.

No capítulo 6 do Evangelho de Jesus Cristo, segundo escreveu João, está relatado que a multidão queria provas da parte de Jesus quanto à veracidade das suas palavras e à certeza de que valeria a pena eles se entregarem totalmente a Ele. Os judeus, através de toda a sua história, sempre tiveram a tendência de procurar um sinal sobrenatural, desejando alguma irresistível prova que despertasse neles a fé invencível, assim como o grego sempre procurava o raciocínio irrefutável – “Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria.” O milagre da multiplicação dos pães e peixes foi menosprezado e eles queriam um sinal ainda mais espetacular, dando a entender que, se Jesus quisesse que eles o seguissem como sendo maior do que Moisés, teria de fazer algo comparável ao milagre de alimentar uma nação inteira durante 40 anos, considerado o maior milagre da história dos judeus.

Na resposta que deu a multidão, Jesus citou o Livro dos Salmos – “… e fizesse chover sobre eles o maná para comerem, e lhes tivesse dado do trigo do céu. Cada um comeu o pão dos poderosos; ele lhes mandou comida com abundância.” Com o desejo de conduzir o povo a uma compreensão mais profunda da verdade. O maná havia sido dado por Deus, não por Moisés; deveriam parar de olhar para Moisés e voltar os olhos para Deus. Além disso, Deus havia dado o maná no passado. Aquela experiência nunca mais se repetiu (não no sentido literal). O acontecimento passado encontrava-se encerrado, mas a experiência espiritual no presente é uma ação contínua.

O maná (do deserto) não era pão celestial, pois que sustentava apenas o corpo, e não a alma. O verdadeiro pão celestial é o Salvador, que desceu do céu para a terra, para salvar as almas humanas. Jesus declarou que Ele é o verdadeiro Pão da Vida que desceu do céu. Não veio apenas para Israel, mas para todo o mundo. Veio não apenas para sustentar a vida, mas para dar vida. O maná do Antigo Testamento era apenas um tipo de “verdadeiro pão”, o Senhor Jesus Cristo que, diferentemente do maná, dá a vida – não a uma nação, e sim ao mundo inteiro; não por poucos anos de vida humana, e sim pela eternidade.

Erivelton Figueiredo

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Comentário Bíblico Expositivo do Novo testamento, Warren W. Wiersbe

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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