A consciência de Jesus a respeito de sua hora.
Mateus 20: 18; João 8: 20
“Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e condená-lo-ão à morte.”
“Essas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.”
A clareza dos textos bíblicos não deixa nenhuma margem para que se especule sobre a consciência que Jesus tinha de Si mesmo. Embora não encontremos nela nenhuma palavra que sugira isso de forma explícita, contudo pelos relatos podemos concluir essa verdade. Nossa conclusão se fundamenta na passagem onde, depois de procurarem Jesus por todos os lugares, o encontraram no Templo e, a resposta dEle para sua mãe foi a de que estava ali cuidando dos ‘negócios’ do Pai. Maria e José sabiam de que Pai Ele estava falando.
Jesus tinha completa noção de como seria seu ministério terreno e, em momento algum da sua jornada neste mundo teve alguma dúvida do que deveria fazer. Mesmo sabendo de tudo o que deveria passar nas mãos dos homens, não desistiu da sua missão, pois, na verdade, tudo o que Ele fazia era o que o Pai lhe tinha instruído. Jesus predisse sua morte e ressurreição pela terceira vez – “Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.”; “Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão, e, ao terceiro dia, ressuscitará. E eles se entristeceram muito.” Porém, os discípulos ainda não compreenderam o que Ele queria dizer.
Apesar da sua origem (humanamente falando) humilde, em nenhum momento Jesus teve dúvidas sobre sua Pessoa ou propósito. Assim que iniciou seu ministério público, Ele passou a ensinar e demonstrar a todos que era mais do que um simples ser humano, que de fato Ele era Deus vindo em forma humana. O que irritava os seus inimigos não era, exatamente, o que Ele falava, mas a autoridade com que Ele falava – “Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem.” Desta forma, muitos de seus amigos e seguidores creram nele, confessando que – “… jamais alguém falou como este homem”.
Embora qualquer pessoa possa proferir as mesmas palavras que Jesus proferiu, mas a ênfase não está no que se fala, mas como se fala. Ainda que os judeus daquele tempo tivessem ouvido alguém exclamar – “… aqui está quem é maior do que Jonas”; ou – “… aqui está quem é maior do que Salomão”; ou – “… a principal pedra” está aqui; ou o supremo – “EU SOU” está aqui! Todavia, eles nunca tinham ouvido alguém falar como Jesus falou. Jesus fez cada uma dessas afirmações, e outras mais. Ele sabia exatamente quem era: o divino Filho de Deus, a segunda pessoa da trindade.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal.
– Um Homem chamado Jesus, Tim LaHaye
