Devocional lição 11/ 2º trim 2017, Segunda-feira – Nazaré, cidade sem importância.
João 1:46
“Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem e vê”
A cidade de Nazaré, bem como os nazarenos, não tinha uma boa reputação aos olhos dos judeus, porque na cidade estava instalada uma guarnição das tropas do exército romano. A “má” reputação moral e religiosa dos nazarenos, levou Natanael a fazer esse comentário rude.
Ao ouvir o testemunho de Filipe a respeito da sua descoberta, Natanael ficou surpreso, pois não esperava que o Salvador pudesse vir de um lugar como Nazaré.
O testemunho de Filipe indica que ele mesmo vinha pesquisando as Escrituras do Antigo Testamento. Esta busca revelara que Moisés e os profetas tinham escreveram semelhantemente sobre aquele que deveria vir. A esperança messiânica ardia no peito de Filipe. Também fica evidente que Filipe reconheceu a Jesus de Nazaré como o Messias. No entanto, o seu testemunho não expressou completamente a verdade a respeito da natureza de Jesus, pois ele o descreveu como “Jesus de Nazaré, filho de José”.
Natanael era, evidentemente, um estudioso das Escrituras do Antigo Testamento, pois a declaração de Filipe sobre Moisés e a lei era significativa para ele. Bem como, fundamentado nas profecias, Natanael também não tinha motivos para esperar que o Messias viesse de uma aldeia tão pobre.
A pessoa central dos estudos desta semana é Maria, a mãe de Jesus. O tema principal é o caráter daqueles a quem Deus separa para sua obra.
Tanto Maria quanto José pertenciam à casa de Davi. As profecias do Antigo Testamento afirmavam que o Messias nasceria de uma mulher, da descendência de Abraão, pela tribo de Judá e da família de Davi. A genealogia de Mateus acompanha a linhagem através de Salomão, enquanto Lucas acompanha sua linhagem através de Natã, outro filho de Davi. É interessante observar que Jesus Cristo é o único judeu vivo que pode provar seu direito ao trono de Davi.
Em relação a Maria, a pessoa tem uma forte tendência de cair em dos dois extremos. Ou a exaltam acima de Jesus, ou a ignoram e não lhe dão a consideração que merece. Cheia do Espírito Santo, Isabel a chamou de “a mãe do meu Senhor”, o que é motivo suficiente para honrá-la.
Sobre Maria sabemos que, era da tribo de Judá, descendente de Davi e virgem. Estava noiva de um carpinteiro de Nazaré chamado José e, ao que parece, ambos eram pobres. Entre os judeus daquela época, o noivado era um compromisso tão sério quanto o casamento e só podia ser rompido pelo divórcio.
Um forte preconceito tende a dominar a nossa opinião em relação aqueles que realizam a obra do Senhor. A nossa opinião sobre a capacidade das pessoas, está vinculada a origem do seu conhecimento. Se seu conhecimento tem origem em bancos de faculdades, temos uma tendência a dar mais credito. No entanto, “Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes”. Não são títulos que dão capacidade as pessoas. Não é o “tempo de casa” que determina a nossa capacidade para a obra de Deus, mas sim a maneira como nos comportamos diante dela.
O preconceito de Natanael foi vencido pela insistência de Filipe: “Verifica com teus próprios olhos!”
Deus te abençoe.
Graça e Paz.