"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 09/ 3ºtrim 2017, Terça-feira – Santo é a separação daquilo que é de uso comum.

Êxodo 26:33
Pendurarás o véu debaixo dos colchetes e meterás a arca do Testemunho ali dentro do véu; e este véu vos fará separação entre o santuário e o lugar santíssimo

Todo o Tabernáculo do Antigo Testamento, prefigura a obra redentora de Jesus Cristo. O Tabernáculo só tinha uma porta, logo após, em frente a porta, estava o altar do sacrifício, mais adiante a pia do lavatório, em seguida, já dentro da tenda, de um lado estava a mesa dos pães e do outro o candelabro, em frente ao véu que dava acesso ao “lugar santíssimo” estava o altar do incenso. Dentro do “lugar santíssimo” estava a “arca da aliança” e dentro dela estão as Tábuas da Lei, o Maná e a Vara de Arão que floresceu, e ele representava a morada de Deus. 

O véu que fazia separação entre o lugar santo e o lugar santíssimo, mostrava solenemente que o homem não podia se aproximar de Deus livremente, devido a sua condição de pecador. O acesso ao lugar santíssimo era restrito ao máximo. Somente o sum sacerdote podia entrar ali um dia por ano para representar o povo perante Deus, e mesmo assim, somente se levasse consigo sangue de sacrifício expiador. A única maneira de haver pleno acesso a Deus seria rasgando o véu e estabelecendo novas leis, porém, o caminho para todo o povo entrar livremente na presença de Deus não tinha sido aberto.

O véu da separação indica claramente que Deus não pode conviver com o pecado e que o pecador, em hipótese alguma, teria acesso a Deus, senão por um representante. No antigo Testamento esse representante era o sumo sacerdote, que mesmo sendo sumo sacerdote, não tinha livre acesso ao “santíssimo lugar”. A sua entrada era limitada e ele deveria estar devidamente aparamentado.
Um problema tinha que ficar resolvido na mente dos homens. A responsabilidade do pecado é individual e intransferível. Ninguém estava autorizado a assumir a culpa do outro. O sumo sacerdote apenas representava o pecador.

A morte de Jesus na cruz, “abriu” um caminho para o pecador ter livre acesso a Deus. O sacrifício de Jesus representa o véu rasgado, e todo aquele que aceita esse sacrifício tem livre acesso a Deus.
Jesus na representação do Tabernáculo: Ele é a “porta”; Ele se fez sacrifício em nosso lugar (altar do sacrifício); Ele nos purifica dos pecados (pia do lavatório); Ele é a nossa luz (candelabro de ouro); Ele é o pão da vida (mesa dos pães); Ele é o caminho que leva a Deus (altar do incenso); a entrada ao “santíssimo lugar” agora é livre, pois o véu foi rasgado e o Senhor Jesus é o nosso sumo sacerdote, e sua presença diante de Deus não está limitada a uma vez por ano, mas todos os dias Ele, Se, apresenta a Deus como oferta pelos nossos pecados.

Entretanto, apesar do véu ter sido rasgado, Deus continua fazendo separação entre o que é santo do que é comum. O véu rasgado não indica que o próprio pecador pode entrar na presença de Deus livremente. Deus continua não suportando o pecado. O véu rasgado indica que agora o nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, pode todos os dias levar até Deus as nossas confissões, alcançando assim o perdão para nossos pecados.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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