"𝓔, 𝓵𝓲𝓫𝓮𝓻𝓽𝓪𝓭𝓸𝓼 𝓭𝓸 𝓹𝓮𝓬𝓪𝓭𝓸, 𝓯𝓸𝓼𝓽𝓮𝓼 𝓯𝓮𝓲𝓽𝓸𝓼 𝓼𝓮𝓻𝓿𝓸𝓼 𝓭𝓪 𝓳𝓾𝓼𝓽𝓲𝓬̧𝓪". 𝓡𝓶 6:18

Devocionais EBD

Devocional lição 04/ 4º Trim 2017, Sexta-feira – A grande benignidade de Deus por intermédio de Cristo.

Efésios 2: 4-5Imagem relacionada
Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”20

Como seria o amor de Deus se não fôssemos pecadores? Sim, pois, se sendo nós pecadores, Ele nos amou “de tal maneira”, será que Ele nos amaria muito mais se não fôssemos pecadores? A resposta é conclusiva e deve tinir em nossos ouvidos de maneira bem clara: Não! Deus não nos amaria mais se não fôssemos pecadores. A intensidade, o grau, a dimensão e a força com que nos ama é incondicional ao nosso estado. 

A Bíblia nos deixa bem evidenciado que o amor é um dos atributos de Deus. No entanto, Deus apresenta dois tipos de atributos: aqueles que possui de per si (atributos intrínsecos, como a vida, o amor e a santidade) e aqueles por meio dos quais se relaciona com sua criação, especialmente com o ser humano (atributos relativos). Por exemplo: Deus é, por natureza, verdade, mas quando se relaciona aos seres humanos, a verdade de Deus transforma-se em fidelidade. Deus é, por natureza, santo; mas, em relação ao homem, essa santidade torna-se justiça.

O amor é um dos atributos intrínsecos de Deus, mas quando esse amor é relacionado aos pecadores, transforma-se em graça e misericórdia. Deus é “rico em misericórdia” (Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor) e em “graça” (Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça), e essas riquezas possibilitam a salvação do pecador. Algumas pessoas ficam estarrecidas quando descobrem que não somos salvos “pelo amor de Deus”, mas sim pela misericórdia e pela graça de Deus. Em sua misericórdia, ele deixa de nos dar aquilo que merecemos; em sua graça, ele nos dá aquilo que não merecemos. E tudo isso é possível por causa da morte de Jesus Cristo na cruz. Foi no Calvário que Deus demonstrou seu ódio pelo pecado e seu amor pelos pecadores.

Quão magnífico é saber que quando Deus nos tirou da degradante situação de miseráveis e enfermos espiritualmente, Ele não nos abandonou a própria sorte. Não, Ele não fez isso! Muito pelo contrário, Deus nos restituiu o que estava perdido, ou seja, não apenas a comunhão foi reatada, mas agora estamos condicionados a viver uma vida tal qual Jesus viveu. No entanto, isso é impossível se tentarmos viver segundo a nossa capacidade humana, para isso, temos o Espírito Santo de Deus que nos dá plena condição de termos uma vida santa e irrepreensível diante de Deus.

Ainda que, em termos físicos estejamos na terra, experimentando algum tipo de intempéries, presenciando as assolações que tem sobrevindo e vendo o mundo sendo destruído, podemos experimentar, ainda nesta vida, todas as bênçãos como se estivéssemos nos lugares celestiais com Cristo Jesus.

Deus te abençoe.
Graça e Paz.

Fonte: Comentário Bíblico W.W.Wiersbe

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Erivelton Figueiredo

Cristão Evangélico; Obreiro do Senhor Jesus Cristo, pela misericórdia de Deus; Professor da EBD; Capelão; Estudante persistente da Palavra de Deus; Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Min. Boas Novas em Guarapari-ES. Casado com a Inês; pai do Hugo, do Lucas e da Milena.

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