Devocional lição 05 / 4º Trim 2017, Sábado – Fomos crucificados com Cristo: vivamos uma vida santa.
Gálatas 2: 18-20
“Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”
Nenhum homem, seja ele judeu ou gentio, encontrou, encontra ou encontrará salvação na Lei de Moisés. A Bíblia deixa bem claro, não permitindo dúbia interpretação, que ninguém, absolutamente ninguém, foi, é ou será justificado pela Lei, pois, se as obras da Lei têm algum poder para justificar o pecador, então, o sacrifício de Cristo foi inútil. Quando nos deparamos com a cruz de Cristo, tudo o que edificamos na base do legalismo deve ser destruído, pois, do contrário, estaremos anulando a essência do Evangelho de Jesus Cristo.
Um dos grandes problemas na Igreja de Cristo, são os falsos mestres. Estes, com suas interpretações bíblicas fantasiosas ludibriam a fé de muitos incautos. Inovam, a cada dia, em suas interpretações bíblicas, provocando uma comoção geral, induzindo os ouvintes a um sentimentalismo exacerbado. Por outro, lado tem os que querem fazer da Bíblia um livro de piadas. Interpretam todo o conteúdo bíblico de forma hilária, promovendo nos que ouvem uma reação incontrolável de risos, fazendo do culto, que deveria ser adoração, um “stand up”.
O que está acontecendo com o Evangelho de Jesus Cristo? Alguém pode me responder? Será que o tempo está me tornando num homem insensível espiritualmente, de tal maneira que não consigo sentir os que os outros estão sentindo em certos cultos? Os louvores de hoje em dia, raros, extremamente raros, são os que realmente louvam a Deus, pois a letra da grande maioria deles, fazem analogia a exaltação, puramente, humana. O período de louvor dos cultos foi transformado em espetáculos, onde cada um dos componentes quer dar seu “show” particular. A liturgia do culto está corretíssima, o que está errado é a motivação do culto. Voltaram a construir o que tinha sido derribado. O legalismo que tinha sido deposto pela fé em Cristo Jesus, está reclamando seu lugar de honra, e pior que isso, ele tem conseguido retomar seu posto de comando na vida de muitos crentes.
“Não vivo mais eu” não é viver de forma alienada, mas, é ter uma vida de propósitos diante de Deus. “Não vivo mais eu” não significa apenas aceitar a morte de Cristo, mas, é compactuar com ela. “Não vivo mais eu” é entender que minha morte compactuada com a de Cristo, me libertou das exigências da Lei, ou seja, a Lei não exerce influência sobre o que está morto, sendo assim, o estilo de vida que agora vivo não é conforme o legalismo religioso, mas em conformidade com a graça de Deus. Não são os dogmas religiosos que determinam nosso caráter de crente, mas a obra santificadora e justificadora que o Espírito Santo opera em nós.
A nova vida que temos em Deus, livres de todos os obstáculos da lei, só foi possível por que morremos com Cristo na cruz.
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
