Deus altera a situação dos gentios segundo seus desígnios eternos.
João 17: 3-7
“E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. Agora, têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti”.
Deveras é extraordinário servir a Deus, pois o nosso Senhor não exige de nós aquilo que não temos, em nós mesmos, para dar a Ele e, isso, se aplica, também, ao louvor e adoração que é devida ao nosso Deus. Nosso Deus, de maneira alguma se irrita ou fica contrariado quando buscamos Seu auxílio para prestar-Lhe nossa adoração, pois, Ele sondando-nos, sabe muito bem, que de nós mesmos não pode fluir o perfeito louvor ao Seu poderoso Nome. O crente não deve se envergonhar disto, antes agindo com sinceridade diante de Deus, confessando a incapacidade de glorifica-Lo, deve a todo instante buscar auxilio na Triunidade Divina.
O texto proposto para hoje é um trecho da oração sacerdotal de Jesus que nos traz ensinos preciosíssimos para a nossa edificação espiritual. O desejo de Jesus, em sua oração, era que seus seguidores pudessem conhecer intimamente a Jesus Cristo e à sua Palavra a fim de que:
– Deus os preserve do mundo, da apostasia, de Satanás, do mal e das falsas doutrinas;
– tenham continuamente a alegria de Cristo;
– sejam santos em pensamento, ações e caráter;
– sejam um;
– levem outros a Cristo
– perseverem na fé e, finalmente, habitem com Cristo no céu; e,
– permaneçam constantemente no amor e na presença de Deus.
A vida eterna, biblicamente falando, é mais do que a existência sem fim. É uma qualidade especial de vida que o crente recebe à medida que ele compartilha da vida de Deus por meio de Cristo. Isso permite ao crente um crescente conhecimento de Deus em comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Como temos escrito com frequência e até com certa insistência, conhecer a Deus não se limita ao conhecimento intelectual, mas, quem de fato conhece a Deus, tem uma vida de comunhão com Ele. Não entenda o “conhecer a Deus” como sendo o saber tudo o que a teologia diz dEle, é muito mais que isso. Conhecer Deus é ter um relacionamento íntimo com Ele, tal qual nos relacionamos com aqueles que são íntimos nosso. Não basta saber que Deus existe e é soberano sobre todas as coisas, é necessário que tenhamos um profundo relacionamento com Ele.
O relacionamento que Deus deseja ter conosco não é o de um Pai carrancudo e disposto a punir seus filhos desobedientes, mas, é o de um amoroso Pai. Um Pai que seja honrado na obediência dos filhos e, um Pai que seja glorificado na fidelidade dos filhos.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– Bíblia de Estudo Pentecostal.
– Bíblia de Estudo NAA – Nova Almeida Atualizada