O marido é a cabeça do lar assim como Cristo é a cabeça da Igreja.
Efésios 5: 23
“Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo”.
A analogia feita entre um casamento monogâmico heterossexual e o relacionamento de Jesus com sua Igreja tem, em suas características, algo muito mais relevante do que simplesmente similaridade. Tanto no casamento monogâmico heterossexual quanto no relacionamento de Cristo com a igreja, cada “individuo”, envolvido em ambos os casos, tem responsabilidades, deveres e direitos.
O sentimento que nutre essas relações é o amor, sendo que não estamos falando do amor PHILIA – um estágio maduro de amor, pelo qual todos os casais devem passar para que tenham uma união duradoura; nem o amor STORGE – é o tipo de amor que define o sentimento que domina entre os membros de uma mesma família; também, não é o amor EROS – é um tipo de amor sustentado pela atração física e que tem um caráter mais sujeito à ação do tempo, isto é, que tem suas feições alteradas com o decorrer das circunstâncias em que ele está imerso; mas, estamos falando do amor AGAPE – que é o tipo de amor onde há muito de doação ao outro, devotando-lhe um afeto e um cuidado que independem de circunstâncias específicas. Por isso, o amor AGAPE se aproxima de uma forma pura de amar, sem vinculação a contrapartidas especiais. Por essa perspectiva, fica mais fácil enxergá-lo, inclusive, como uma forma de amor incondicional, que como o nome mesmo já diz é exercido sem que o que ama espere algo em troca.
Paulo, mesmo não sendo casado falou de casamento com uma propriedade extraordinária, pois, mesmo não tendo uma companheira e não tendo experiências próprias de uma vida conjugal, ele falava de casamento pelo que vivia no relacionamento que tinha com a Igreja de Cristo e com o próprio Cristo. E, as instruções que ele dá sobre vida conjugal, são dadas com uma impressionante autoridade espiritual.
O que Paulo quer é que os crentes casados vivam um relacionamento muito próximo do relacionamento que Cristo tem com a Sua Igreja. Desta forma, quando os cônjuges estão sujeitos a Cristo e permitem que Ele seja o Senhor de suas vidas, ambos não têm nenhuma dificuldade em sujeitarem-se um ao outro. Isso não significa que a esposa ela deva tornar-se uma escrava, pois o marido também deve sujeitar-se a Cristo. Se ambos vivem sob o senhorio de Cristo, o resultado só pode ser harmonia. Liderança não é ditadura. A esposa e o marido cristãos devem orar juntos e dedicar tempo ao estudo da Palavra, a fim de conhecerem a vontade de Deus para sua vida pessoal e para seu lar.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Referências:
– www.jrmcoaching.com.br/blog/os-sete-tipos-de-amor