A união que vence a resistência
Neemias 4: 19-20
“E disse eu aos nobres, e aos magistrados, e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros. No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós”.
O princípio que fundamenta o conceito de povo de Deus é a união. No passado, o que o Senhor sempre desejou de Israel foi a união, ou seja, toda a nação imbuída em pelejar pelos mesmos propósitos – obedecer a Deus e anuncia-Lo como o único Deus aos povos pagãos. Muitos judeus entenderam isso, como no caso de Joabe e seu irmão Abisai quando fizeram um compromisso de socorrerem-se mutuamente nas batalhas. Na Nova Aliança este princípio não mudou, continua sendo o mesmo em relação à igreja de Cristo. Somos exortados que em qualquer situação teremos melhor êxito se estivermos unidos.
Congrego em uma igreja não muito grande, mas com um povo abençoado. Abençoado no sentido de que quando o pastor requisita alguma coisa, seja o que for (esclarecendo que são coisas para o bem comum de todos), todos (claro que existem as exceções, mas aqui, eles são um número irrisório) prontamente se colocam a disposição para que o objetivo seja alcançado. E o mais extraordinário é que quando os que são contra se declaram, mesmo assim eles não deixam de dar sua contribuição. São pessoas simples, mas que entenderam o que é evangelho e o que é igreja – “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.
Buscando manter os homens unidos, tanto no trabalho quanto na vigilância, Neemias estabeleceu como se daria a obra e onde os guardas estariam garantindo a segurança dos trabalhadores. Para que a segurança pudesse surtir o efeito que se esperava (manutenção da vida e realização das obras), os homens tinham que estar atentos ao que foi estabelecido. Ao som da buzina todos os homens deviam se ajuntar num mesmo lugar para que unidos pudessem fazer oposição ao inimigo com maior força. Embora, na sua literalidade o texto esteja tratando no aspecto físico – as pessoas se ajuntarem num mesmo lugar -, não estamos impedidos de fazer uma aplicação na esfera espiritual para entendermos melhor o que é união.
“Quando ouvirem o som da buzina” – nos fala de quando formos conclamados para o exercício de nossa fé, seja em qualquer situação, devemos nos dispor a obedecer espontaneamente. E, “vos ajuntareis a nós”, nos fala do que Paulo, ensinando aos crente de Roma, disse: “Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros”. Não há nada mais prazeroso do que você estar numa igreja onde as pessoas entendem que aquilo que elas têm não são delas, antes, são para glorificar a Deus,
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.
Amém graças a Deus que nos dá a Vitória por nosso senhor Jesus Cristo e pelo poder do Espírito Santo em nossas vidas, Glória ao Pai Celestial para todo sempre! Juntos somos mais fortes em Cristo Jesus o Senhor!