A oração que vence a resistência.
Neemias 4: 1-5
“E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus. E falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isso? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra. Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e caia o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e faze com que sejam um despojo, numa terra de cativeiro. E não cubras a sua iniquidade, e não se risque diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram defronte dos edificadores”.
Quando Neemias foi despertado para reerguer sua cidade natal, como uma pessoa sensata, ele sabia que dificuldades iriam se apresentar, o que ele não sabia era com que intensidade isso ocorreria. O crente fiel e obediente quando é despertado para realizar algum “serviço” em prol do Reino de Deus, ele renuncia a tudo. Neemias renunciou ao palácio do rei para viver em tendas com seus irmãos até que a cidade fosse reerguida. Ele saiu da zona de conforto para dedicar-se a uma tarefa árdua e penosa, com uma disposição digna de ser imitada por nós.
Indubitavelmente a simples presença de um crente fiel em determinado lugar já é o suficiente para alvoraçar Satanás e seus demônios. Devemos aprender definitivamente uma coisa: quando o crente é despertado para se achegar mais a Deus, esteja ele consciente de que alguma tormenta irá se levantar. Quando Neemias chegou a Jerusalém, os adversários imediatamente ficaram perturbados e, Neemias ainda não tinha declarado a ninguém qual era o propósito de sua presença ali. Mas, independente, do que Neemias iria fazer, os adversários sabiam que era alguma coisa para beneficiar Israel, isso, por si só, já é motivo mais que suficiente para que o inimigo se oponha com veemência.
Os inimigos com uma atitude de zombaria, que lhe é muito peculiar, indagava com que ferramenta, material ou ritual Neemias tinha a intenção de levar adiante seus intentos. As ferramentas eram escassas, os materiais estavam deteriorados pelo fogo e, qual o deus que socorreria um povo tão insignificante?
Diante da zombaria dos inimigos, Neemias lançou mão de uma poderosa arma que o crente tem à sua disposição – ORAÇÃO. Qual era o teor da oração de Neemias? Será que o que ele pediu ao Senhor foi que lhe concedesse paciência para lidar com a situação sem murmurar? Será que o que ele pediu foi que o Senhor enviasse valentes para protegê-los? Certamente, se Neemias fosse um crente dos dias atuais, iria pedir maior poder para combater o inimigo cara-a-cara, ou quem sabe iria dar uns berros, tais como: “tá amarrado”; “vai de ré”; “queima Jeová”; e, “eu determino” com a intenção de intimidá-los, contudo, Neemias era um crente fiel, obediente, zeloso e submisso, por isso, sua oração consistiu em pedir ao Senhor que combatesse os inimigos por ele.
Tomemos o exemplo de Neemias e o imitemos para que sejamos bem sucedidos em nossas empreitadas em prol do Reino de Deus.
Erivelton Figueiredo
Deus te abençoe.
Graça e Paz.