O salmista decidiu andar pelo caminho da verdade.
Salmo 119: 30-31
“Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos. Apego-me aos teus testemunhos; ó SENHOR, não me confundas.”
“Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos.” “Venha a tua mão socorrer-me, pois escolhi os teus preceitos.” “Até quando poreis fim às palavras? considerai bem, e então falaremos.” “Oh geração! considerai vós a palavra do SENHOR: Porventura tenho eu sido para Israel um deserto? Ou uma terra da mais espessa escuridão? Por que, pois, diz o meu povo: Temos determinado; não viremos mais a ti?” “Ora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: considerai os vossos caminhos.” “Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.” “Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão.”
Não podemos negar que existam muitos livros de autoajuda ou motivacionais que, realmente, são úteis. Inúmeras frases, extraídas de tais livros, tornaram-se tão populares que tem crente que pensa que são versículos bíblicos. “No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim.” “Você não é derrotado quando perde. Você é derrotado quando desiste.”, estas, e tantas outras, despertam as pessoas de alguma situação que estejam vivendo para que tomem uma atitude em relação ao problema que estejam vivendo. Conquanto, tais palavras nos incentivam e nos motivam a reagirmos diante do inusitado, esquecemo-nos que seus autores, provavelmente, não tiveram uma vida coerente com suas próprias palavras.
Diferentemente de todo e qualquer livro motivacional ou de autoajuda, o autor da Bíblia está presente em qualquer momento que dispomos a ler ou praticar seus ensinos. Quando lemos a Bíblia, o seu autor se dispõe a nos ajudar na interpretação, e quando nos propomos a pôr em prática seus ensinos, Ele se propõe em nos ajudar a fazer da maneira correta. Nisto está a singularidade da Palavra de Deus. Deus não somente ensina como fazer, mas além de ensinar nos dá condições para praticar o que foi ensinado.
Toda nossa vida está fundamentada em escolhas que fazemos. Bem ou mal, influenciados ou espontaneamente, certos ou errados, intencional ou aleatoriamente, tudo é feito mediante escolhas. E nossas escolhas vão influenciar diretamente no estilo de vida que teremos, eternamente, caso não mudemos de opinião. Das muitas escolhas que fazemos, todas elas parecem-nos corretas, mas nem sempre, nossas escolhas são a vontade de Deus para nós. Ora, se não são a vontade de Deus para nós, por que, então, Ele nos permite escolher? Isso é livre arbítrio.
Quero deixar bem enfatizado, que o livre arbítrio não implica somente escolhas referente ao estilo de vida que queremos, está implicado também em salvação. O livre arbítrio não pode ser visto apenas como uma concessão para agirmos a nosso bel prazer, ele deve ser encarado como uma intransferível responsabilidade. Somos responsáveis pelas consequências das mossas escolhas. Deus não interfere nas nossas escolhas, bem como, não nos livra das consequências das más escolhas.
“Também eu escolherei as suas calamidades, farei vir sobre eles os seus temores; porquanto clamei e ninguém respondeu, falei e não escutaram; mas fizeram o que era mau aos meus olhos, e escolheram aquilo em que eu não tinha prazer.”
“Venha a tua mão socorrer-me, pois escolhi os teus preceitos.”
Deus te abençoe.
Graça e Paz.